Casos confirmados de Mpox aumentam para 35 no Amazonas, aponta FVS


Desde 1º de janeiro até 7 de maio de 2025, foram notificados 94 casos suspeitos da doença, com 40 descartados e um ainda em investigação. Registro de caso de Mpox
Divulgação/Prefeitura Municipal
O Amazonas registrou um aumento nos casos confirmados de Mpox, que subiram de 33 para 35 entre o boletim anterior e o divulgado nesta quarta-feira (7) pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-RCP).
Desde 1º de janeiro até 7 de maio de 2025, foram notificados 94 casos suspeitos da doença, com 40 descartados e um ainda em investigação. Até o momento, não há registro de mortes.
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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) orienta que pessoas com sintomas como febre, cansaço intenso e lesões na pele procurem a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.
Casos suspeitos são encaminhados para coleta de amostras nas unidades de referência. Gestantes, crianças e pacientes com sintomas graves devem ser levados à Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), em Manaus.
Para evitar a transmissão, as autoridades reforçam cuidados como evitar contato direto com lesões, manter as mãos limpas, usar máscara em locais fechados e praticar sexo seguro.
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Estratégias de enfrentamento
A FVS-RCP informou ainda que vem fortalecendo as ações frente aos casos e notificações da Mpox, reforçando a resposta coordenada à doença junto às vigilâncias em saúde municipais. O alinhamento das estratégias de enfrentamento ao avanço da doença ocorreram no formato online.
Foram discutidos os fluxos de coleta de amostras laboratoriais, os critérios de definição de casos suspeitos e confirmados, além de estratégias para lidar com a disseminação de desinformação relacionada à Mpox nas redes sociais.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, falou sobre a importância da atuação conjunta entre Estado e municípios.
“O monitoramento é uma responsabilidade compartilhada. É fundamental alinhar estratégias não apenas para combater os agravos, mas também para enfrentar a propagação de informações falsas que circulam nas mídias digitais”, destacou.
A gerente de Vigilância de Doenças Transmissíveis da FVS-RCP, Lilian Furtado, destaca que o encontro possibilitou a uniformidade nos procedimentos.
“Esse alinhamento permite esclarecer dúvidas e reforçar o a ação técnico-operacional entre os municípios e o Estado, o que é estratégico para a resposta efetiva aos casos de Mpox”, pontuou.
Na oportunidade, além da pauta sobre Mpox, o cenário atual de vírus respiratórios no Amazonas também foi abordado.
A discussão contou com a participação de mais de 100 pessoas on-line das equipes técnicas da vigilância em saúde municipais e do Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), integrante da FVS-RCP.
O alinhamento é uma estratégia contínua que ocorre, periodicamente, para diferentes doenças, incluindo doenças transmissíveis, como a Mpox, para fortalecer a resposta frente às infecções e doenças, o apoio aos municípios no intuito de reforçar as ações de vigilância em todo o estado.
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