A investigação começou após a Guarda Costeira do Togo interceptar, em fevereiro deste ano, um navio vindo do Brasil e com destino ao Benin, transportando 17 micos-leões-dourados e 12 araras-azuis-de-lear — espécies raras e protegidas por acordos internacionais. As licenças CITES apresentadas eram falsificadas e os tripulantes foram presos em flagrante.Os animais foram repatriados ao Brasil em uma ação conjunta entre o Ibama e a Polícia Federal, sendo levados para centros de reabilitação no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Leia Também:
Grupo é preso na RMS por furto de gado e venda de carne clandestina
Caminhoneiro morre eletrocutado durante carregamento de café na Bahia
PF prende foragido por homicídio e apreende arsenal no oeste da Bahia
Durante o cumprimento dos mandados judiciais autorizados pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, os agentes encontraram, em um imóvel de Juazeiro, aves e primatas mantidos em condições insalubres, o que caracteriza maus-tratos e crime ambiental. O local funcionava como ponto clandestino de distribuição de animais silvestres.Os suspeitos vão responder por organização criminosa, maus-tratos a animais e tráfico internacional de fauna silvestre, com penas que podem ultrapassar 18 anos de prisão.