Operação atinge grupo que aplicou golpes do falso atendimento bancário; prejuízos somam R$ 11 milhões

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (7) uma operação contra uma organização criminosa suspeita de aplicar golpes financeiros por meio do sistema Pix. A investigação, conduzida pela 8ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, identificou pelo menos 10 vítimas, e estima-se que o prejuízo total supere os R$ 11 milhões.

O golpe, segundo a polícia, consistia em fazer a vítima acreditar que havia recebido uma transferência de alto valor de forma indevida. Em seguida, os criminosos orientavam o destinatário a transferir o dinheiro para uma “conta protegida”, que na verdade pertencia aos próprios golpistas.

A investigação começou há seis meses com o relato de uma única vítima, que perdeu quase R$ 1 milhão. Ao longo do tempo, os agentes constataram que o mesmo grupo teria participado de ao menos outras 10 fraudes semelhantes, podendo haver ainda mais vítimas em diferentes regiões do país. O inquérito já soma mais de 400 páginas.

Ao todo, a operação cumpre 17 mandados judiciais: cinco de prisão temporária e 12 de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Cachoeirinha, Capão da Canoa, Gravataí e Viamão. Também foram bloqueadas 12 contas bancárias suspeitas. Até o início da manhã, apenas um suspeito havia sido preso.

O caso que originou a apuração envolveu um idoso com doenças crônicas. A vítima recebeu uma mensagem simulando ser do banco, questionando sobre uma suposta transferência de R$ 250 mil. Assustada, forneceu dados pessoais aos criminosos, que logo após fizeram contato se passando por gerente da instituição.

O idoso, acreditando estar protegendo seu dinheiro, realizou transferências que, na verdade, foram direcionadas à quadrilha. As investigações seguem.

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