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O legislador, no entanto, poderá recorrer da deliberação do colegiado. Aos jornalistas, ele afirmou que não apresentará recurso e que assumirá a sua “punição”.Durante o período de afastamento, Gilvan ficará sem salário, cota parlamentar, verba de gabinete e todos os seus assessores perderão o cargo na Câmara.Relembre o casoDurante audiência na Comissão de Segurança da Casa, que contou com a participação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o parlamentar usou a palavra para relembrar codinomes presentes em planilhas da Odebrecht, reveladas pela Operação Lava Jato.Na oportunidade, o político repetiu o apelido “amante”, que, segundo investigadores da Lava Jato, serviria para identificar Gleisi Hoffmann. Ele também fez referências ao codinome “Lindinho”, que a Lava Jato diz ser Lindbergh Farias (PT-RJ), deputado e atual companheiro de Gleisi.Além das menções, ele também afirmou que a mulher deveria ser “uma prostituta do caramba”.Após a proporção do caso, o parlamentar ensaiou um pedido de desculpas à ministra, sem mencioná-la. Ele ainda diz reconhecer que extrapolou “no calor da emoção” e também se comprometeu a mudar o comportamento.PolêmicasGilvan da Federal é conhecido por diversas polêmicas na Casa Legislativa. Na mesma sessão em que ofendeu Gleisi, o parlamentar se envolveu em uma discussão com o líder do PT, Lindbergh, que quase chegou às vias de fato. A briga teve início quando Gilvan se referiu ao líder petista como “descondenado”. Veja vídeo
Brasília: 🔥 Clima esquenta na Câmara!Deputados Gilvan da Federal (PL-ES) e Lindbergh Farias (PT-RJ) trocam insultos e quase partem para agressão na Comissão de Segurança Pública.Colegas precisaram intervir para evitar confronto físico. pic.twitter.com/oYNMZzPXHY— Boletim Verde e Amarelo (@boletimbr) April 29, 2025O parlamentar se tornou centro de uma polêmica após desejar, durante sessão da mesma comissão, a morte do presidente Lula. A declaração repercutiu e foi alvo de críticas dos próprios bolsonaristas.
