Fórum ESG Juiz de Fora retorna com palestra sobre construção de futuros coletivos

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O Fórum ESG Juiz de Fora retoma sua programação nesta quarta-feira (7), às 19h, no Espaço Conectar, no Moinho, localizado na Avenida Juscelino Kubitschek. A abertura do novo ciclo de encontros mensais contará com a palestra do arquiteto e urbanista Caio Esteves, especialista em Place Branding e futurismo estratégico.

Com o tema “Lugares à Prova de Futuro: Sociedade 5.0 e a Comunidade como Elemento Central aos Futuros”, a palestra propõe uma reflexão sobre os desafios contemporâneos e os caminhos possíveis para a construção de futuros mais sustentáveis, humanos e colaborativos. A partir de conceitos emergentes e experiências práticas, Esteves abordará questões como sustentabilidade como cultura, uso ético da tecnologia, design centrado no humano e o papel das comunidades na criação de soluções duradouras.

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Caio Esteves (Foto:Arquivo pessoal)

O palestrante Caio Esteves analisa que sua proposta é não apenas apresentar, mas provocar. “O meu objetivo é provocar mesmo, quero que eles saiam com dor de cabeça. Que terminem o encontro com a mente fervendo, sem saber exatamente para onde ir, como se tivessem perdido um pouco o rumo. Vamos tensionar debates, puxar a corda até o limite. Partimos do ESG, mas vamos além: até a regeneração da sociedade 5.0, os impactos dos ecossistemas urbanos e a relação profunda entre negócios e cidade. Essa conexão é simbiótica e transforma o ambiente urbano. A proposta é sacudir, com exemplos globais e muitas provocações.”

Para ele, Juiz de Fora tem potencial para assumir um papel de liderança regional. “A cidade tem ativos muito claros, e se forem organizados com uma visão de futuro compartilhada, podem ter ainda mais relevância. Sempre digo que Juiz de Fora tem vocação e obrigação de protagonizar, levar a Zona da Mata para o estado, para o país e até para o mundo.”

Discussões sobre o futuro

Ele também criticará a falta de espaço, no dia a dia, para discussões sobre o futuro. “É estranho que, em pleno 2025, ainda precisemos parar tudo para explicar a importância disso. Essa conversa ainda não está enraizada nas práticas das empresas, nem na gestão pública. Discutir o futuro não é tarefa de um guru: é trabalho coletivo, colaborativo e plural.”

O especialista defende que não se pode enfrentar os desafios do século XXI com soluções do passado. “O futuro não é singular, ele é plural. Se não conseguimos pensar de forma complexa, não vamos dar conta dos impactos ambientais, sociais e de governança que já estão batendo à porta.”

A construção de futuros desejáveis, segundo Esteves, passa necessariamente pelo engajamento das comunidades. “Não adianta pensar um mundo melhor para um e não para o outro. A visão de futuro precisa contemplar a diversidade. E o Fórum tem justamente esse poder: reunir diferentes frentes para discutir algo que ainda não está no cotidiano da maioria das pessoas.”

Para ele, não basta repetir práticas sustentáveis simbólicas. “Plantar árvores ou compensar voos com crédito de carbono é importante, claro. Mas e depois disso? Que transformação real estamos propondo? As soluções precisam ser compreendidas na escala certa e distribuídas entre os atores que vão implementá-las.”

As inscrições são gratuitas e os interessados devem acessar o formulário on-line

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