A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 6, a Operação Egrégora, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por aplicar fraudes no INSS por mais de duas décadas. O golpe, que envolvia a criação de identidades falsas, gerou um prejuízo estimado em mais de R$ 11 milhões aos cofres públicosDurante a ação, os agentes cumpriram três mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão em cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte – incluindo Contagem e Betim. Três pessoas foram presas: dois homens de 52 e 53 anos e uma mulher de 50 anos.Segundo as investigações, os suspeitos fabricavam documentos falsos, como certidões de nascimento e comprovantes de residência, para criar beneficiários fantasmas e requerer auxílios assistenciais voltados a idosos de baixa renda. A PF identificou que dez integrantes da quadrilha se passaram por 40 pessoas fictícias.
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Além das prisões, a operação resultou na apreensão de celulares, cartões de saque, um veículo e uma arma de fogo. Os investigados podem responder por estelionato qualificado e associação criminosa.A Polícia Federal destacou que a investigação evitou um dano adicional de R$ 5 milhões ao sistema previdenciário, reforçando a importância do combate a fraudes contra o INSS.
