O Vitória foi superado por 1 a 0 pelo Ceará, no último sábado, 3, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, pela 7ª rodada do Brasileirão. Com o revés, o Leão voltou para a zona de rebaixamento, somando apenas seis pontos em sete rodadas.Após a partida, o técnico Thiago Carpini concedeu entrevista coletiva e apontou os principais problemas da equipe, destacando a falta de eficiência e os erros recorrentes em bolas paradas defensivas.“A frustração é muito grande. É muita pretensão colocar onde o Ceará vai brigar. Entendo que vamos brigar, no primeiro momento, por permanência. Depois vamos brigar por coisas maiores. Foi a nossa caminhada no ano passado. Acredito que o Ceará pode estar nessa maneira. Mas quem sou eu para dizer onde o Ceará vai brigar na competição. Mas tem adversário que a gente não pode perder pontos. Pontos muito importantes no ano passado foram os confrontos diretos que ganhamos quase todos. Esse ano é a segunda vez que não acontece. Resultado que nos frustra.”, disse Carpini.O treinador reconheceu que o time voltou apático para o segundo tempo e que, apesar das mudanças na escalação, como as entradas de Neris, Ricardo Ryller, Carlinhos e Lucas Braga, a equipe não conseguiu reagir após o gol sofrido por Marllon.“Nas mexidas nós continuamos apáticos. Primeiro tempo igual, controlado, poucas chances para os dois lados. Talvez a melhor tenha sido a nossa com Carlinhos. É futebol. Os detalhes têm feito a diferença contra Vitória. Temos que seguir trabalhando, assumir as responsabilidades. Alguns detalhes como esse da bola parada. É recorrente como a gente vem sofrendo gol. Determina resultado da partida. E a bola parada, por mais que você treine, tem aspecto individual na decisão. Quem está no bloqueio não deixar o cara escapar. No jogo passado nos sofremos da mesma maneira. Assumimos as responsabilidade começando comigo. Eu escolho, escalo e treino. E dentro de campo eles assumirem também. É virar a página porque muita coisa vai acontecer. Resultado que não estava nos planos. Imaginávamos pontuar aqui”, completou..O técnico também destacou a falta de efetividade como um dos principais fatores para o momento delicado da equipe, lembrando que o Vitória teve a primeira grande chance do jogo, mas não conseguiu marcar.“A gente precisa da efetividade. É uma linha tênue. A primeira bola do jogo foi do Vitória, com 10, 12 minutos. Se faz o 1 a 0 é um jogo diferente. Mas não tivemos eficiência. Da minha parte é seguir trabalhando, passar segurança para os meus atletas. Primeira semana aberta da nossa temporada, como se em uma semana a gente fosse corrigir alguns problemas. Não é por aí. Estamos caminhando. A oscilação faz parte. É ter tranquilidade, maturidade e seguir melhorando e evoluindo para passar segurança aos atletas. E a gente segue tendo muita confiança no que está sendo feito.”, analisou.Além dos aspectos técnicos e táticos, Carpini citou a parte emocional como um desafio a ser superado.“Quando a gente ficou 23 jogos sem perder estava assimilando. Agora não assimila mais…Tem maneira de se analisar. É muito fácil dizer, contra o Fortaleza, que o elenco assimilou. Foi mérito dos atletas. Se fosse um trabalho iniciado agora poderíamos dizer que não foi assimilado. Mudamos 70% do elenco de 2024 para 2025. Está bem claro o padrão e o comportamento com e sem bola. Isso não tem influenciado. Tem algumas questões no aspecto psicológico. O meu papel é dar, além da informação técnica e coletiva, um pouco de tranquilidade”, afirmou.
Carpini avalia derrota para o Ceará: “Detalhes estão decidindo”
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