Bianca Franco era considerada uma das principais responsáveis por cadastrar membros da facção no Pará, assumindo, segundo a polícia, uma função comparável à de uma gerente de Recursos Humanos dentro da estrutura da facção.Conteúdos relacionados:Três integrantes do Comando Vermelho no Pará são presas no RioTrio é preso em Redenção após golpes em agências bancáriasDoze integrantes de facção criminosa são presos no ParáAlém da suspeita de integrar o Comando Vermelho, facção criminosa paraense, Bianca também é investigada por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Nas redes sociais, ela frequentemente ostentava a vida que levava.Em uma gravação, ela aparece dançando com um fuzil; em outra, admite a vida criminosa em tom desafiador, afirmando que a própria mãe conhecia suas atividades ilegais.
“Minha mãe sabe que eu tiro plantão, minha mãe sabe que eu sou bandida, sabe que eu tráfico, tudo o que eu faço ela sabe, sabe que eu ando armada, tudo o que eu faço ela sabe”, disse.De acordo com as autoridades, a prisão de Bianca expôs um novo perfil da atuação do Comando Vermelho. Para o delegado Fossati, a organização deixou de ser apenas voltada ao tráfico de drogas e agora se dedica ao domínio territorial e à extorsão, especialmente de comerciantes.Quer saber mais de polícia? Acesse o nosso canal no WhatsApp”Aqui no Rio de Janeiro, a gente costuma tratar os integrantes do Comando Vermelho como traficante, né? Na verdade, eu acho que isso já foi tempo, já passou. Hoje o Comando Vermelho busca o domínio territorial e o domínio territorial vai muito além do tráfico de drogas. Ele busca, principalmente, hoje a extorsão, a extorsão a comerciantes. No Pará, nós temos um grave problema com esses faccionários do Comando Vermelho. Aqui no Rio de Janeiro também isso já é antigo, com essa extorsão a comerciantes, cobrando taxas do crime, né? Taxas altíssimas para que eles possam desenvolver suas atividades económicas e isso vem causando um problema nacional”, disse o delegado.