As circunstâncias da morte da paciente do Hospital Regional de Arapiraca, Daniele Lima da Silva, de 36 anos, e do bebê dela, durante trabalho de parto realizado na madrugada do dia 30 de abril, começaram a ser investigadas pela Polícia Civil de Alagoas. O inquérito foi instaurado nesta sexta-feira (02).
De acordo com relato da irmã de Daniele, a vítima foi até o hospital para realizar parto normal, e fez pré-natal completo. Ainda segundo a familiar, não foi constatada nenhuma alteração nela e nem na criança.
O delegado Matheus Enrique, responsável pela investigação, da Delegacia Regional de Arapiraca, disse que as diligências foram iniciadas assim que a ocorrência foi registrada pela família.
“Todas evidências serão analisadas com o objetivo de apurar se houve falha ou negligência médica”, consta no comunicado da polícia à imprensa.
Hospital nega erro ou negligência médica
Em contato com a reportagem do TNH1, na manhã desta sexta (02), um representante do Hospital Regional de Arapiraca informou que todos os detalhes do atendimento da paciente gestante serão passados em uma nota oficial que será divulgada em breve. A unidade de saúde disse também que aguarda o envio do laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO).
Ainda de acordo com o hospital, Daniele tinha gravidez de risco e Síndrome HELLP – uma condição grave caracterizada por hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas), que é uma complicação da pré-eclâmpsia e pode levar a complicações graves para a mãe e o bebé, incluindo morte materna e infantil. A unidade destacou que não houve erro e nem negligência médica.
