Bolsonarista, Nana Caymmi detonou Chico, Gil e Caetano: “Comunistas”

Nana Caymmi, que morreu nesta quinta-feira, 1º de maio, aos 84 anos, foi uma das maiores intérpretes da música brasileira, mas também conhecida por sua sinceridade e posicionamentos contundentes. Em uma entrevista à Folha de S.Paulo em 2019, ela causou polêmica ao sair em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e criticar publicamente colegas de longa data como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, este último, seu ex-marido.“É injusto não dar a esse homem um crédito de confiança. Um homem que estava fodido, esfaqueado, correndo pra fazer um ministério, sem noção da mutreta toda… Só de tirar PMDB e PT já é uma garantia de que a vida vai melhorar”, afirmou na ocasião. Ela ainda rechaçou críticas ao retorno dos militares à política: 

Agora vem dizer que os militares vão tomar conta? Isso é conversa de comunista

Nana Caymmi

A artista também comentou, de forma negativa, sobre os gostos musicais das netas, que eram fãs do cantor Belo. “Não tenho nada contra a pessoa. Mas duas bisnetas de Dorival Caymmi! Eu já fazia música com quatro anos”, afirmou. A própria sobrinha, Alice Caymmi, também foi alvo: “Eu tinha muita esperança de que ela fosse pro meu caminho. Achei que Alice ia dar mel, mas não deu”.Velório e últimos momentosNana Caymmi faleceu após nove meses de internação no Rio de Janeiro, devido a uma arritmia cardíaca. A cantora estava hospitalizada desde 2023, e no último dia 29, data do seu aniversário de 84 anos, sofreu uma overdose de opioides enquanto ainda estava na UTI.A cerimônia de despedida será realizada no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro, e vai até meio-dia. O enterro da artista será às 14h, no Cemitério São João Batista.

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