Rio Grande do Norte tem média de 2,6 mil empregos formais gerados nos últimos 12 meses

A Região Nordeste acumula saldo positivo de mais de 28,8 mil empregos formais gerados nos três primeiros meses de 2025. No Rio Grande do Norte, apesar de o desempenho em março ter ficado negativo em 1.918 postos, o estado apresenta resultado positivo na geração de empregos com carteira assinada no primeiro trimestre, com 399 postos entre janeiro e março. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Nos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março de 2025, o saldo registrado no Rio Grande do Norte é de 31.372 empregos formais, resultado de 249 mil admissões e 217 mil desligamentos, média de 2,6 mil empregos gerados por mês. Com esses resultados, o estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas formalizadas atuando no estado potiguar, chegou em março deste ano a 536,3 mil pessoas.

As novas vagas com carteira assinada geradas em março no Rio Grande do Norte foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (486). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (207) com as vagas no estado. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado potiguar: 546.

Apesar do saldo negativo em março, dois setores da economia no Rio Grande do Norte apresentaram resultados positivos. O setor da Construção fechou o mês tendo registrado a abertura de 490 novos postos formais, enquanto no setor de Serviços foram abertas 314 novas vagas.

Além disso, 68 municípios fecharam o mês com saldo positivo no Rio Grande do Norte. O destaque ficou com a cidade de Parnamirim, com 356 novos postos formais de trabalho. Em seguida, aparecem as cidades de São Gonçalo do Amarante (197), Ipanguaçu (169), Extremoz (160) e Riachuelo (151).

NACIONAL — O Brasil gerou 654 mil postos de trabalho com carteira assinada no primeiro trimestre de 2025. Nos últimos 12 meses, são 1,6 milhão de vagas com carteira assinada. Desde janeiro de 2023, no início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o número é de quase 3,8 milhões de empregos. No recorte levando em conta apenas o mês de março de 2025, a geração foi de 71,5 mil postos. O resultado no terceiro mês do ano é produto da diferença entre 2,23 milhões de admissões e 2,16 milhões de desligamentos. Com isso, o país chegou ao maior estoque da história: 47,857 milhões de trabalhadores formalizados.
 

SETORES – O crescimento na geração de empregos no Brasil no primeiro trimestre de 2025 foi verificado em quatro dos cinco setores da economia, com mais força no de Serviços, que gerou 362,8 mil. A Indústria também vem mantendo bom patamar, com 153,8 mil empregos formais no trimestre. A Construção Civil gerou 100 mil postos em 2025 e a agropecuária respondeu por 51 mil novas vagas. Apenas o Comércio teve desempenho negativo, com -13,6 mil empregos. Em março, três dos cinco setores foram positivos: Serviços (52,4 mil postos), Construção (21,9 mil) e Indústria (13,1 mil).
 

ESTADOS — São Paulo lidera o ranking das unidades da Federação com saldos positivos de geração empregos formais em março. O estado registrou 34,8 mil novos postos. Minas Gerais, com 18,1 mil, e Santa Catarina, com 9,8 mil, completam o trio dos estados com maior saldo no mês passado. No acumulado de 2025, o maior crescimento foi registrado em São Paulo, com 209,6 mil postos, seguido de Minas Gerais, com 75,8 mil, e do Rio Grande do Sul, com 66,4 mil.
 

REGIÕES – O saldo de março foi positivo em quatro das cinco regiões do país. O Sudeste acumulou 48 mil postos. Em seguida aparecem Sul (24,5 mil), Centro-Oeste (6,9 mil) e Norte (5,1 mil). O Nordeste teve desempenho negativo no mês: -13,1 mil postos.

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