
Na quarta-feira, moeda norte-americana avançou 0,83%, cotada a R$ 5,6770. Já a bolsa caiu 0,02%, aos 135.067 pontos. Notas de dólar.
Murad Sezer/ Reuters
O dólar opera nesta sexta-feira (2), após a China admitir a disposição de negociar as tarifas.
O Ministério do Comércio da China declarou que está avaliando uma proposta dos Estados Unidos para iniciar conversas sobre a guerra comercial.
Segundo a pasta, os EUA precisam “demonstrar sinceridade” se quiserem negociar. Para isso, os norte-americanos devem estar dispostos a “corrigir suas práticas equivocadas e cancelar as tarifas unilaterais”, acrescentou.
A pasta também afirmou que “tentar usar conversas como pretexto para coação e extorsão não funcionaria”.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
💲Dólar
Às 9h, o dólar operava . Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
recuo de 0,17% na semana;
queda de 0,50% no mês; e
perda de 8,13% no ano.
Na quarta-feira, a moeda americana fechou em alta de 0,83%, aos R$ 5,6770.
a
📈Ibovespa
O Ibovespa opera apenas a partir das 10h.
Na quarta-feira, o índice fechou em queda de 0,02%, aos 135.067 pontos.
Com o resultado, o índice acumulou:
alta de 0,24% na semana;
avanço de 3,69% no mês; e
ganho de 12,29% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
Na quarta-feira, o dólar interrompeu uma sequência de oito quedas e encerrou a sessão cotado a R$ 5,67, conforme os primeiros efeitos das tarifas começaram a aparecer na economia norte-americana.
A maior surpresa foi o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, que registrou uma queda de 0,3% em taxa anualizada no primeiro trimestre, contrariando a alta de 0,3% prevista pelos analistas para o período.
🔎 A taxa anualizada mostra como a economia cresceria em um ano se o ritmo atual for mantido. Essa medida é usada para facilitar a comparação com o crescimento de outros períodos.
O resultado foi prejudicado pela enxurrada de produtos importados no país, após as empresas aumentarem suas compras no exterior para evitar os custos mais altos das tarifas de Trump. Em comparação, a economia americana cresceu a uma taxa anualizada de 2,4% no quarto trimestre.
Segundo o Departamento do Comércio dos EUA, o déficit comercial de bens atingiu um recorde histórico em março, com empresários antecipando as importações.
Além disso, novos dados de inflação e emprego foram divulgados. O índice de preços PCE, considerado o favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para decisões sobre juros, subiu para 3,6% no período atual, contra 2,4% no trimestre anterior.
Por fim, o Relatório Nacional de Emprego da ADP, que mostra a criação de vagas de emprego no setor privado dos EUA, desacelerou mais do que o esperado em abril. Foram criados 62 mil postos de trabalho neste mês, contra previsão de 115 mil.