| Foto:
Kadidja Fernandes/AT
Abordagem que coloca o turista como protagonista vivenciando a cultura local e realizando atividades, o turismo de experiência no Estado tem ganhado cada vez mais força. Ele passou de 78 atrações registradas até 2024 para 179 até abril deste ano, um aumento de 129%.Esse e outros dados foram apresentados no evento “Comunicar para Transformar”, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae-ES), que ocorreu na quarta-feira (30), reunindo jornalistas e influenciadores do turismo.Segundo Pedro Rigo, superintendente do Sebrae-ES, ao ofertar produtos de experiência, os empreendimentos podem agregar valor aos serviços, aumentando sua competitividade.“São exemplos a degustação e a harmonização de cafés e cervejas. Na sede do Polo Sebrae de Turismo de Experiência temos a Casa Nostra, onde o visitante poderá fazer uma imersão na cultura italiana”.Junto com os dados, a instituição afirmou que neste ano os negócios voltados para o turismo chegaram a 61.723, sendo que somente a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) de alimentação tem mais de 44 mil empreendimentos.Até 2026, o objetivo é aumentar em 30% o total de empresas de turismo capixabas.“O Sebrae tem identificado territórios com potencial para o turismo e organizado encontros com investidores. Além disso, temos atuado na construção de políticas públicas que facilitem a abertura de novos negócios apoiando os empreendimentos na modelagem das ideias de negócios”, afirmou Pedro Rigo.Para este ano, o Sebrae/ES traz novas estratégias com foco em direcionar esforços para territórios prioritários, sendo a Rota Quilombola, em São Mateus e Conceição da Barra; a região do Grande Buda, em Ibiraçu; Lajinha, em Pancas; e o Polo Cervejeiro de Araçatiba, em Viana.Pindobas, em Venda Nova do Imigrante; Araguaia, em Marechal Floriano; a Rota da Ferradura, em Guarapari; e os 7 Cumes, no Caparaó, também fazem parte das regiões englobadas.O superintendente comentou que os territórios foram escolhidos considerando características de fluxos turísticos já existentes, vocação e adesamento empresarial já existente, em alguns casos.“O Sebrae atuará no fortalecimento da governança, melhoria nos produtos ofertados e abertura de mercado”, concluiu Pedro Rigo.