Professor que ofereceu chá de sêmen para alunas publicava vídeos cantando em igrejas

professor

Um professor de canto foi preso nesta terça-feira (30), em Palmas, capital do Tocantins, acusado de ministrar a alunas um suposto “chá” que, segundo a polícia, continha sêmen humano. A bebida era oferecida com a alegação de que melhoraria a qualidade vocal das estudantes.

O professor publicava vídeos tocando instrumentos musicais e cantando em igreja. Em vídeos publicados pelo suspeito em uma rede social, ele aparece tocando bateria, guitarra e violão, além de cantar com mulheres

O caso ganhou repercussão nacional após a denúncia de uma das alunas, que desconfiou do conteúdo. Exames periciais foram solicitados para confirmar a composição da substância.

Como o crime foi descoberto?

A denúncia partiu de uma jovem que frequentava as aulas de canto com regularidade. Segundo ela, a bebida tinha cor e sabor estranhos. Quando questionado, o professor reagiu de forma evasiva. Desconfiada, a aluna comunicou o caso à polícia.

O que diz a polícia?

O professor foi detido preventivamente e responde por crimes contra a dignidade sexual e contra a saúde pública. A substância apreendida foi encaminhada para análise laboratorial. Outras alunas também foram ouvidas e há indícios de que a prática era recorrente.

Técnica vocal ou abuso disfarçado?

Especialistas alertam que casos como este, em que o suposto conhecimento técnico é usado como fachada para práticas abusivas, não são inéditos. O professor, segundo os relatos, era visto como uma figura excêntrica e carismática, com métodos considerados “alternativos” para aprimoramento vocal.

Alunas relataram que ele não explicava claramente a composição do “tônico” e que a ingestão da substância era quase obrigatória para quem queria seguir com as aulas.

Reações e próximos passos

A prisão do professor gerou revolta nas redes sociais e pressões por ações mais enérgicas das autoridades. Organizações de direitos humanos e coletivos feministas cobraram políticas públicas que previnam abusos em contextos educacionais não formais.

A polícia continua a investigação. O professor nega as acusações, mas permanece detido enquanto as amostras passam por perícia.

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