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Um dos exemplos da atual situação de Lupi está no fato de ele não ter apresentado um substituto para o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que deixou o cargo após ordem de Lula.Nesta quarta-feira (30), Lula nomeou o procurador Gilberto Waller Júnior como novo presidente da instituição por indicação do ministro-chefe da AGU (Advocacia-Geral da União) e apoio do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho.Na manhã da quarta, auxiliares do presidente falavam em sobrevida para o ministro. Mas o cenário mudou. Embora Lupi tenha se defendido com firmeza ao falar à Câmara dos Deputados, integrantes do governo reconhecem um problema administrativo na conduta do ministro e afirmam que hoje uma demissão seria uma decisão política, em resposta a uma omissão do chefe da pasta.Saiba quem é novo presidente do INSSO procurador federal Gilberto Waller Júnior foi escolhido pelo presidente Lula (PT) para assumir a presidência do INSS nesta quarta-feira, 30. A informação foi confirmada em nota disparada pela imprensa pelo Palácio do Planalto.A novidade será publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), em substituição da ministra-chefe da Casa Civil, Miriam Belchior, que assumia o cargo de forma interina após a saída de Alessandro Stefanutto, a pedido do mandatário.Segundo o Palácio do Planalto, Gilberto Waller é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais com pós-graduação em Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro. Ele ingressou no Poder Público como procurador do INSS em 1998, tendo ocupado os cargos de corregedor-geral do INSS de 2001 a 2004 e subprocurador-geral do INSS de 2007 a 2008.Gilberto também ocupou cargo na Controladoria-Geral da União (CGU), na função de ouvidor-geral da União nos anos de 2016 a 2019. Ele também atuou como corregedor-geral da União de 2019 a 2023.Atualmente, estava ocupando o cargo de corregedor da Procuradoria-Geral Federal, órgão da Advocacia-Geral da União (AGU).