Gerson Nogueira: Paysandu tem outro duro desafio pela frente

Não há trégua no caminho do PSC. A dura sequência de compromissos prossegue hoje à noite (21h30), no Mangueirão, em jogo válido pela 3ª fase da Copa do Brasil. O adversário é o Bahia, time de Série A, que acaba de derrotar o Palmeiras, um dos principais times do país.Depois do jogo com o CRB, pela Série B, o técnico Luizinho Lopes teve apenas dois dias para preparar o time para o confronto com o Bahia. Os problemas de ordem física juntam-se à falta de tempo para treinos técnicos e ao estresse mental, situação que ajuda a explicar o baixo rendimento da equipe neste início de temporada.CONTEÚDO RELACIONADOGerson Nogueira relembra carreira e conquistas de Dico, ex-goleiro do RemoLegião estrangeira do Paysandu segue devendo desempenhoGerson Nogueira: a chance no Paysandu que nunca chegaO PSC ocupa a 18ª posição na Série B e está há sete jogos sem vencer. É bem verdade que em meio a isso conquistou a Copa Verde contra o Goiás, sem vencer no tempo normal – foram dois empates nas finais. O jejum, pelas palavras de Luizinho Lopes, pode terminar diante do Bahia de Everton Ribeiro e Rogério Ceni.Quer mais notícias de esportes? Acesse o canal do DOL no WhatsApp.Apesar das queixas sobre a maratona de jogos, o técnico demonstra otimismo e fé na recuperação da equipe, apesar do respeito pelo Bahia, que faz uma grande temporada, tanto na Série A quanto na Libertadores.O time deve ser o mesmo que começou o jogo contra o CRB, domingo. No ataque, Rossi segue como principal referência, tendo Benítez e Borasi como companheiros. A defesa ganhou consistência com a entrada do argentino Novillo, que entrou para substituir o lesionado Quintana.Foram duas boas atuações. A primeira diante do Goiás na decisão da Copa Verde. Novillo seguiu no time e mostrou segurança contra o CRB. A dúvida agora é quanto à escalação de Quintana, que está apto a voltar.Janderson abre espaço com finalizações e arrancadasNa boa campanha que o Remo faz na Série B – duas vitórias e três empates – posicionando-se na primeira página da classificação, um dos destaques é Janderson, atacante de lado que ganhou um lugar no time pelas arrancadas e o entrosamento com Pedro Rocha e Felipe Vizeu.Janderson desembarcou em Belém em fevereiro. Sua participação na última partida da fase de classificação do Parazão não criou muitas expectativas na torcida. Teve atuação discreta no 2º tempo da partida contra o Cametá, que marcou a quebra da invencibilidade do Leão no campeonato.Sob o comando de Daniel Paulista, Janderson conquistou segurança e passou a mostrar qualidades até então desconhecidas. Sempre na base da velocidade, virou titular pelo lado direito e brilhou nos jogos contra o América e o Coritiba, com cruzamentos perfeitos para Pedro Rocha.Contra o Criciúma, na última sexta-feira, quase marcou logo no início da partida. Enganou a marcação, invadiu pela esquerda e acertou um chute forte no travessão. Essas qualidades fizeram com que se tornasse titular indiscutível de um time que ainda deve passar por ajustes.É uma das esperanças para os dois jogos seguidos em Belém, contra Amazonas e Vila Nova, que podem colocar o Remo no G4.CBF desiste de Ancelotti e nega camisa vermelhaCarlo Ancelotti, que até segunda-feira parecia fechado para dirigir a Seleção Brasileira, não vem mais. A CBF parece ter se conscientizado de que o italiano não está a fim de deixar o trabalho em clubes. Os jornais espanhóis chegaram a noticiar um possível acordo, mas as negociações foram encerradas definitivamente ontem.Melhor assim. Treinar a Seleção pentacampeã do mundo deve ser objetivo de qualquer profissional do ramo. Quando não há interesse, a insistência chega a ser constrangedora. Com isso, o nome de Jorge Jesus volta à cena.Outro recuo da CBF envolve as especulações sobre o lançamento de um terceiro uniforme na cor vermelha. Não pareceu uma negativa tão segura. Material esportivo gera milhões de reais em lucro para a entidade. Como se sabe, a CBF nunca foi de rasgar dinheiro.O fato é que a Nike deixou vazar um modelo de camisa com a logomarca de Michael Jordan no peito, talvez até como teste. Gerou discussão e engajamento. A inovação foi muito aplaudida e também atiçou a ira dos intolerantes, os mesmos que se apropriaram da camisa amarela para apologia político-partidária.De minha parte, aprovei com louvor o manto vermelho. Um belo motivo para voltar a vestir a camisa da Seleção.Ondas gigantes agitam surfe na pororoca do MarajóA26ª edição do surfe na pororoca, que se realiza no Marajó de 27 de abril até amanhã (1º de maio), se impõe como evento esportivo e surpreende com as maiores ondas dos últimos 10 anos no rio Amazonas, com destaque para as manobras do surfista Noélio Sobrinho.O evento esportivo deste ano foi assegurado por emenda parlamentar apresentada pelo senador Jader Barbalho (MDB) e viabilizada através do Ministério dos Esportes. Um investimento que gera benefícios expressivos ao turismo no arquipélago.
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