Leia Também:
União Brasil e PP oficializam superfederação partidária
“Dia muito triste”, diz Salles sobre federação entre PP e União Brasil
Jerônimo tenta articular futuro do PP em meio à fusão com União Brasil
PP deve ficar sem deputados estaduais na Bahia, indica Jerônimo
O vereador, que fazia parte do motim dos insatisfeitos com o PP, demonstrou um temor com a nova união das siglas, no entanto, afirma que não se opõe à ideia.“Eu aceito. Eu acho bacana. Mas, a nível de futuro, você tem que pensar a política do hoje para ver o que você pode fazer amanhã”, declarou.E insistiu na possibilidade de deixar a sigla. “Estou tomando essa iniciativa, vendo o que eu posso fazer, porque pode haver possibilidade de saída, sim. Eu posso sair e vou ter um tempo para escolher qual partido eu vou”.O legislador também demonstra que será estratégico em relação à federação devido às incertezas políticas apresentada na novidade.“Eu não sei como esse partido vai ser organizado. Se eu ver e perceber que não dá para mim, eu vou tirar o meu time de campo, mas tudo organizado”Candidatura a deputado federalComo já noticiou o Portal A TARDE, o progressista é um dos vereadores que pode concorrer a vaga de deputado federal nas eleições de 2026.Questionado se a federação poderia dificultar as suas chances para o Congresso Nacional, o edil disse: “A gente tem que fazer conta, né? Eu não quero servir de escada para ninguém, eu não vim aqui para servir de escada”.Apesar de ser o vereador mais votado da cidade, com mais 36 mil votos, o progressista diz que entrou para a política para fazer história e menciona as dificuldades para conquistar voto dos eleitores.“Eu vim aqui para fazer história, de escada nunca, chega disso. A conversa aqui agora é outra, pelo menos comigo. Quando a gente vai para rua, para pedir voto, a coisa é outra. O voto não é tão fácil assim”, declarou.Quando disputou pela primeira vez o espaço, Jorge Araújo ficou na primeira suplência do partido com 32 mil votos. Entenda janela partidáriaO Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diz que apenas candidatas e candidatos eleitos em pleitos proporcionais e que estão no último ano do mandato podem trocar de partido sem perder o cargo. Em 2024, apenas os mandatos de vereador estão prestes a terminar e, por isso, a norma vale somente para esse cargo político.Em 2026, a regra valerá apenas para deputados estaduais e federais, que vão concorrer à reeleição.