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Vítor Silva/Botafogo
A derrota do Vasco diante do Cruzeiro, pela sexta rodada, fez com que Fábio Carille fosse demitido por Pedrinho, ainda na coletiva imprensa – Felipe Loureiro assume o comando de forma interina. A queda do treinador faz com que, na sexta rodada do Campeonato Brasileiro, cinco técnicos já tenham sido demitidos, dentre os 20 clubes na primeira divisão.“Sempre acreditei muito na questão do jogo. Aqui dentro, percebemos que as coisas são diferentes e também há questões anímicas que também precisam ser consideradas. Ambiente interno estava muito bom com os atletas, Carille é um cara muito especial. Infelizmente, todo mundo fala que sempre sobra para o treinador. É uma verdade, mas essa responsabilidade é minha”, afirmou o presidente do Vasco.Dos demais clubes, à exceção de Grêmio e Santos, que já trocaram de treinador nesta temporada, a situação mais caótica neste momento é a de Cuca. Campeão mineiro, o treinador encontra problemas para repetir as atuações do início da temporada agora no Brasileirão. Ele, por sua vez, responsabiliza as baixas do elenco pela sequência ruim. Na última partida, cedeu o empate por 2 a 2 diante do Mirassol, com um gol de Reinaldo no último minuto. Mirassol e Vitória, com Rafael Guanaes e Thiago Carpini, também não conseguiram ampliar uma sequência de vitórias na competição. No entanto, a série invicta de ambas as equipes são fatores que permitem aos treinadores seguir no cargo por mais tempo. Do lado das paulistas, ela ainda se soma ao ataque da equipe, que é o segundo melhor do Brasileirão, atrás apenas do Flamengo, e ao trabalho recente de Guanaes, que assumiu o time após ser demitido do Atlético-GO.Luis Zubeldía ainda não perdeu com o São Paulo neste Brasileirão, mas é um caso à parte. Mesmo antes do início da competição, o treinador está sob pressão da torcida pelos resultados e atuações ruins no Campeonato Brasileiro. Ele ganhou respaldo da diretoria antes da vitória sobre o Santos – primeira e única da equipe até então na competição –, mas ainda não está tranquilo no cargo. O desempenho na Libertadores, com duas vitórias, um empate e liderança do Grupo D –, é um fator à favor do argentino. Destaca-se ainda, como ameaçado, Renato Paiva, do Botafogo, que ainda não conseguiu replicar o desempenho que o time teve em 2024 e, antes do clássico com o Fluminense, somava apenas uma vitória na competição. Esse resultado, no entanto, com um domínio sobre Renato Gaúcho, que estava invicto no comando do rival, faz com que o português ganhe pontos com John Textor para a continuidade de seu trabalho.