Belém: forte relação com os rios encanta turistas e moradores

Belém tem uma forte relação com os rios. Na cidade, pontos turísticos como o Ver-o-Peso e Estação das Docas oferecem uma vista privilegiada para a Baía do Guajará, onde moradores e turistas podem apreciar o movimento das marés e a brisa suave.O pôr do sol alaranjado é atração no Complexo Turístico Ver-o-Rio. O anoitecer chama a atenção de dezenas de belenenses que se reúnem no trapiche à beira do rio para apreciar esse momento. O local é uma opção ideal para um passeio, com pedalinho, pula-pula, escorrega, venda de lanches, brinquedos, água de coco e guaraná da Amazônia. Na orla pescadores jogam isca para pescar pequenos peixes na maré alta.Moradora de Castanhal, Maiza Tavares, 35 anos, visitou o Ver-o-Rio pela terceira vez, acompanhada de familiares. Para ela, a vista para o rio é, com certeza, um diferencial do ponto turístico em relação ao município onde mora, há cerca de uma hora de distância da capital. Este não é o único local que gosta de apreciar a natureza quando vem a Belém. Ela também visita a orla de Icoaraci, onde costuma contemplar a paisagem no calçadão, comendo em um dos diversos restaurantes do distrito.Conteúdos relacionados:Turismo: lugares para conhecer em Belém na COP 30Não vai viajar? Confira opções de lazer em Belém“É a terceira vez que venho aqui, meu tio que sempre me traz. Aqui tem essa vista belíssima e mais para ali tem um restaurante que fica em um barco que eu acho lindo. Geralmente, a gente só passeia por aqui. Hoje mesmo nós ainda vamos lá na orla de Icoaraci, que também é muito bonita. Lá a gente gosta de ficar na beira, pede uma barca grande, uma tábua de frios e fica à vontade observando a paisagem, o ambiente é tranquilo, tem bastante família. A vista para o rio é o que faz a diferença, aqui é maravilhoso, o vento então, faz eu esquecer todos os meus boletos”, brinca a técnica em enfermagem.Revitalizada nos anos 2000, a Estação das Docas passou de um Porto de Belém para um Complexo Turístico e Cultural. O espaço reúne centenas de pessoas diariamente, entre paraenses e visitantes, que se encantam com a beleza da Baía do Guajará.Além dos restaurantes, o espaço é conhecido pela bela vista na parte exterior dos galpões, onde é possível apreciar a brisa e a paisagem ao som de artistas paraenses, bebendo ou comendo pratos típicos regionais.De Ananindeua, Fabrício Carvalho, 31, costuma visitar com certa frequência Belém para apreciar a paisagem banhada pela Baía. Um grande apreciador de paisagens naturais, principalmente aquelas que retratam os modos de vida e a cultura amazônicas. “Eu gosto dessa vista para o rio que a gente tem em Belém, mas em Ananindeua tem pouco. Hoje, por exemplo, eu vim almoçar no Ver-o-Rio e depois vim para a Estação das Docas para ficar olhando a paisagem e tirar umas fotos”, disse o vendedor.Quer saber mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no WhatsappNaturezaO Portal da Amazônia é a orla turística de Belém com mais de seis quilômetros de extensão. Localizado próximo do Mangal das Garças e da Universidade Federal do Pará (UFPA), nos bairros do Jurunas e Guamá, o espaço é considerado um local para caminhadas, para andar de bicicleta, tomar sorvetes, frequentar bares e restaurantes, tudo isso com vista para o Rio Guamá.Pelo menos uma vez a cada dois meses o funcionário público Waldemar Frazão, 47, visita um ponto turístico de Belém para apreciar o movimento das águas dos rios. “Não é um costume meu, mas quando eu venho eu sempre admiro e gosto de ter uma abertura para o rio. Acho que a cidade precisa, já tem, mas precisa de mais. O que mais me chama atenção quando eu estou observando é a nossa cultura amazônica, o rio, a natureza, as embarcações passando, o vento. Esse é um momento de lazer, de relaxar um pouco, contemplar a nossa natureza e até de se conectar com Deus”, concluiu.Bosque celebra a biodiversidadeO Bosque Rodrigues Alves brindou os visitantes com uma programação especial promovida pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). Quem visitou o Bosque no fim de semana teve a oportunidade de mergulhar na riqueza da fauna e flora amazônicas por meio de diversas atividades educativas e exposições, com destaque para a integração de duas novas araras à fauna local.O público pôde se encantar com a exposição de animais vivos, que proporcionou um contato próximo e educativo com cobras e aranhas que habitam a região. A curiosidade também foi aguçada pela mostra de animais taxidermizados.“É uma coisa diferente, mais natureza, que nos permite tirar as crianças um pouco da frente da TV e do celular, muito legal”, elogiou Ednilza Alves, que participou da programação junto com o sobrinho.A programação também chamou atenção para datas importantes relacionadas com a questão ambiental no mês de abril, como o Dia da Conservação do Solo, Dia Nacional da Botânica, Dia dos Povos Indígenas e o Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído.O “Exposolo” apresentou diferentes tipos de solo e suas funcionalidades. As crianças foram convidadas a fazer plantio de mudas, enquanto a oficina de compostagem ofereceu um aprendizado prático sobre como transformar resíduos orgânicos em adubo de qualidade.A expectativa maior ficou por conta da apresentação de duas novas integrantes da fauna do Bosque: uma arara-canindé e uma arara-macau. As aves, apreendidas no município de Terra Alta, passaram por um período de adaptação e cuidados, e estão se integrando ao ambiente do Bosque.“Uma delas chegou com as penas cortadas e as duas araras, tanto a Macau como a Canindé, foram carinhosamente cuidadas e vão ter vida livre dentro do Bosque”, informou a diretora do Departamento de Gestão de Áreas Especiais, responsável pela gestão do Bosque, Ellen Eguchi.O diretor geral da Semma, Luiz Guilherme da Silva, avaliou que “essa programação especial no Bosque Rodrigues Alves reforça a importância deste espaço não apenas como um local de lazer e contemplação, mas também como um centro de educação ambiental vital para a conscientização sobre a riqueza e a fragilidade do ecossistema amazônico”.

Bosque celebra a biodiversidadeO Bosque Rodrigues Alves brindou os visitantes com uma programação especial promovida pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). Quem visitou o Bosque no fim de semana teve a oportunidade de mergulhar na riqueza da fauna e flora amazônicas por meio de diversas atividades educativas e exposições, com destaque para a integração de duas novas araras à fauna local.O público pôde se encantar com a exposição de animais vivos, que proporcionou um contato próximo e educativo com cobras e aranhas que habitam a região. A curiosidade também foi aguçada pela mostra de animais taxidermizados.“É uma coisa diferente, mais natureza, que nos permite tirar as crianças um pouco da frente da TV e do celular, muito legal”, elogiou Ednilza Alves, que participou da programação junto com o sobrinho.A programação também chamou atenção para datas importantes relacionadas com a questão ambiental no mês de abril, como o Dia da Conservação do Solo, Dia Nacional da Botânica, Dia dos Povos Indígenas e o Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído.O “Exposolo” apresentou diferentes tipos de solo e suas funcionalidades. As crianças foram convidadas a fazer plantio de mudas, enquanto a oficina de compostagem ofereceu um aprendizado prático sobre como transformar resíduos orgânicos em adubo de qualidade.A expectativa maior ficou por conta da apresentação de duas novas integrantes da fauna do Bosque: uma arara-canindé e uma arara-macau. As aves, apreendidas no município de Terra Alta, passaram por um período de adaptação e cuidados, e estão se integrando ao ambiente do Bosque.“Uma delas chegou com as penas cortadas e as duas araras, tanto a Macau como a Canindé, foram carinhosamente cuidadas e vão ter vida livre dentro do Bosque”, informou a diretora do Departamento de Gestão de Áreas Especiais, responsável pela gestão do Bosque, Ellen Eguchi.O diretor geral da Semma, Luiz Guilherme da Silva, avaliou que “essa programação especial no Bosque Rodrigues Alves reforça a importância deste espaço não apenas como um local de lazer e contemplação, mas também como um centro de educação ambiental vital para a conscientização sobre a riqueza e a fragilidade do ecossistema amazônico”.

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