
Resultado reflete lucro recorde da companhia, que alcançou R$ 844,5 milhões em 2024. Prédio da Autoridade Portuária de Santos. Repasse histórico enviou R$ 208 milhões à União.
Divulgação/APS
A Autoridade Portuária de Santos (APS) realizou um repasse histórico de R$ 208 milhões à União. O desempenho superavitário da empresa garantiu um aumento de 35% em comparação aos dividendos repassados ao Governo Federal em 2024.
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O repasse, na sexta-feira (25), se refere a uma transferência de parte dos lucros. Isso acontece porque a APS é controlada pela União, que tem direito a receber uma parte desse montante. Em nota, o presidente Anderson Pomini afirmou que o repasse aconteceu devido ao empenho do time que compõe a empresa.
Segundo o relatório anual de demonstrativos financeiros, os lucros deste ano foram os maiores da história da companhia, cerca de R$ 844,5 milhões.
Verbas
Devido ao desempenho, as assembleias dos conselhos de Administração e Fiscal, da Autoridade Portuária de Santos, aprovaram o aumento de capital social da empresa na sexta-feira. O valor passou de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,39 bilhão.
Além disso, foi aprovado também o orçamento plurianual de R$ 4,2 bilhões para as atividades de 2025 a 2030. Segundo a APS, o objetivo é acompanhar os investimentos previstos em infraestrutura que o Porto de Santos realizará nos próximos anos.
Aprovações
O prazo da gestão de Anderson Pomini, como diretor-presidente, para cumprir novo mandato unificado de dois anos, foi prorrogado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e pelo Conselho de Administração (Consad).
O Consad deliberou que o novo período, que teve início no dia 25 de abril deste ano, se encerrará na assembleia ordinária de 2027. No comunicado, Pomini agradeceu a confiança do ministro Silvio Costa Filho e de todos os colaboradores.
Além disso, membros dos conselhos de Administração e Fiscal, que representam ministérios e demais setores, foram reeleitos.
As assembleias Extraordinária e Ordinária foram presididas pelo diretor de Infraestrutura, Orlando Razões, que substituiu o presidente Anderson Pomini, que estava em viagem à Europa na ocasião.
A União foi representada por Luciana Cortez Roriz Pontes, e a Prefeitura de Santos, por Vitor Camargo de Rosis e o secretário Jorge Leite dos Santos.
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