Cabeção e tamborete

A campanha do candidato à prefeitura de Natal, Carlos Eduardo (PSD), conseguiu um feito e tanto: convencer o ex-prefeito a incorporar o apelido pelo qual é conhecido em cada esquina da cidade.

A partir de agora, está liberado chamar Carlos Eduardo de Cabeção.

O que era dito em tom jocoso, muitas vezes para ofender e menosprezar, subiu ao patamar de sobrenome.

Sai Carlos Eduardo Alves, entra Carlos Eduardo Cabeção.

Um gol do marketing que resolve a política e ainda valeu por anos de terapia.

A peça de campanha, segundo soube, surgiu de forma espontânea a partir da reação das pessoas nos bairros. No vídeo, uma senhora simples é puro afeto ao se referir ao “meu Cabeção”.

Impossível não lembrar da histórica campanha ao Governo do Estado, em 1990, do baixinho Geraldo Melo. Chamado com desprezo de tamborete pelos adversários, resolveu fazer os comícios em cima de um… tamborete!

Cabeção é o novo tamborete.

Só não vale dizer que quando Carlos Eduardo dorme o sonho dele tem 12 temporadas.

Aí também é sacanagem com o Cabeção.

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