Escândalo do INSS: apenas 1 entidade assinou contrato no governo Lula

Apenas uma das 11 entidades investigadas na fraude do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) assinou contrato em 2023 — início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).A informação consta na nota oficial do Ministério da Previdência Social na sexta-feira, 25. Ainda de acordo com a pastas, as demais são de 1994, 2014, 2017 (dois acordos), 2021 e 2022 (cinco acordos) — dois últimos anos da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

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“Como é possível observar, esses descontos vinham ocorrendo em governos anteriores. Na atual gestão, ações imediatas foram tomadas”, frisou o MPS em trecho da nota. A pasta de Lupi se refere ao esquema que desviou dinheiro de aposentados e pensionistas do INSS. No comunicado, a pasta confirmou que os aposentados e pensionistas que tiveram desconto de mensalidade não autorizado no contracheque de abril terão o dinheiro devolvido na próxima folha de pagamento e as mensalidades foram descontinuadas.As entidades investigadas pela CGU e o ano da assinatura do acordo são:Contag – 1994Sindnapi – 2014Ambec – 2017Conafer – 2017AAPB – 2021AAPPS Universo – 2022Unaspub – 2022APDAP PREV (antiga Acolher) – 2022ABCB/Amar Brasil – 2022CAAP – 2022AAPEN (antiga ABSP) – 2023Na operação deflagrada na quarta-feira, 23, pela Polícia Federal (PF) em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) teve como foco um esquema bilionário de fraudes INSS que teria desviado recursos de aposentados e pensionistas ao longo de anosDe acordo com as investigações, os desvios ocorreram entre os anos de 2019 e 2024, podendo chegar a R$ 6,3 bilhões, conforme é estimado.Com o decorrer da operação, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado inicialmente e, em seguida, demitido do cargo.

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