Leia Também:
Salvador ganha novas linhas de ônibus nos horários de pico; veja lista
Entenda as mudanças no novo projeto do VLT de Salvador
Na terça, 15, a cantora disse nas redes sociais que manteria uma disputa judicial pela garantia de sua vaga. Em vídeo, a professora foi defensora da lei de cotas e garantiu que estava preparada com vasta experiência para ocupar a cadeira na Escola de Música da universidade federal (EMUS-UFBA).Relembre o casoA UFBA foi sentenciada a contratar uma professora branca aprovada no concurso de professor substituto de canto lírico, em vez de Irma, uma mulher negra já nomeada, classificada pelas cotas raciais. A decisão do juiz Cristiano Miranda de Santana, da 10ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária da Bahia, é de 17 de dezembro de 2024, mas o caso só foi divulgado em nota da instituição no dia 6 de abril. Em nota, a UFBA disse que discorda “veementemente” e considera o entendimento equivocado. Segundo a instituição, a aplicação da reserva de vagas sobre o conjunto das vagas das áreas do processo seletivo é coerente com a finalidade da política de cotas em concursos públicos. Juliana é cantora, dubladora e doutora em pedagogia vocal. Já Irma é cantora e doutoranda em educação musical. Elas foram as únicas a se inscreverem para a vaga.Apenas uma vaga foi ofertada no edital e, pelo critério racial, a nomeada foi a cantora negra Irma Ferreira. Juliana Franco Nunes procurou a Justiça para questionar a admissão da cantora. alegando que tirou nota final maior que a concorrente (8,40 e 7,45), segundo resultado divulgado pelo Departamento de Música em 6 de setembro de 2024.