Pela 1ª vez desde 2020, RN tem novos empregos em todos os meses do 1º semestre

Desde 2020, essa é a primeira vez que o Rio Grande do Norte tem um primeiro semestre com todos os seis primeiros meses do ano com saldo positivo para criação de novas vagas de trabalho com carteira assinada. Foram 1.197 vagas em janeiro, 262 em fevereiro, 1.513 em março, 2.704 em abril, 2.851 em maio e 4.533 em junho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta (31).

No primeiro semestre de 2024, foram criadas um total de 13.060 vagas de emprego com carteira assinada no Rio Grande do Norte, sendo que junho foi o mês com maior crescimento, num total de 4.533 novos empregos.

Gráfico: reprodução IBGE
Tabela: reprodução IBGE

No mês de junho, dentre os estados do Nordeste, Bahia (8.899 vagas), Pernambuco (8.022), Ceará (7.620) e Maranhão (6.025) tiveram desempenho melhor, com maior abertura de vagas. Ao todo, nesse mesmo período, o número de empregos com carteira assinada no Rio Grande do Norte foi de 514.981.

No acumulado do primeiro semestre de 2024, São Paulo (379.242) foi o estado que mais abriu novas vagas de trabalho com carteira assinada, seguido por Minas Gerais (162.139) e Paraná (109.913). No ranking nacional, o RN ficou em 17º lugar (13.060), atrás de Pernambuco (17.508) e à frente do Piauí (11.443).

Salário

Apesar do bom desempenho na criação de vagas de trabalho com carteira assinada, os dados do Caged revelam que a remuneração para no estado ainda fica abaixo da média regional.

Enquanto no Nordeste a média salarial paga em junho foi de R$ 1.825,71, no Rio Grande do Norte os salários ficaram na casa dos R$ 1.712,41. Por aqui, a remuneração ficou abaixo do que é pago no Ceará (R$ 1.920,22), Maranhão (R$ 1.875,11), Bahia (R$ 1.858,17), Pernambuco (R$ 1.816,96), Piauí (R$ 1.746,25) e Alagoas (R$ 1.716,66).

Tabela: reprodução IBGE

Brasil

No país, a taxa de desemprego caiu para 6,9%, considerando apenas o último trimestre. O resultado é o melhor já alcançado desde 2014. No trimestre que terminou em março, a taxa de desemprego havia ficado em 7,9%.

Também no trimestre concluído em junho de 2024 foi registrado o menor número de pessoas à procura de emprego (7,5 milhões) desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. As atividades que mais ocupam mão de obra são comércio, administração pública e atividades de informação e comunicação.

No geral, o Brasil fechou junho com saldo positivo de 201.705 empregos, uma alta de 29,5% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Ao todo, foram registradas 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos. Considerando o acumulado entre janeiro de junho deste ano, o país tem saldo de 1,3 milhão de vagas.

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