O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello foi preso nesta sexta-feira (25/4), em Maceió, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, relacionados a irregularidades na BR Distribuidora.
Na mesma ação, os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos também foram acusados pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa ligada à BR Distribuidora.
De acordo com a denúncia julgada pelo STF, Collor, com o auxílio dos outros réus, teria solicitado e aceitado propina para facilitar, de forma irregular, um contrato de troca de bandeira de postos de combustíveis entre a BR Distribuidora e a empresa Derivados do Brasil. O grupo teria recebido R$ 20 milhões em vantagens indevidas.
O esquema também envolvia contratos entre a BR Distribuidora e a empresa UTC Engenharia, voltados à construção de bases de combustíveis. Em troca, Collor teria oferecido apoio político para nomeação e manutenção de diretores na estatal.