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Segundo o site Notícias da TV, a emissora tem prazo de dois dias, sob pena de multa diária de R$ 1.000, limitada a R$ 30.000, sem prejuízo de outras sanções, para cumprir a decisão. O SBT disse que não foi notificado e que tomará medidas cabíveis.A jornalista, que prefere que o seu nome não seja divulgado, vinha tratando de adenocarcinoma de pulmão desde 2019. Ela teve metástase que se estendeu ao cérebro e faz uso de um medicamento que custa R$ 40 mil por mês. Todo o tratamento e as despesas com o medicamento são custeados pelo plano de saúde da empresa.De acordo com a juíza, “a urgência da medida é evidente, uma vez que o desligamento compromete a continuidade do tratamento vital da reclamante, colocando em risco sua saúde e dignidade, em afronta aos princípios da função social do contrato de trabalho, proteção da vida e dignidade da pessoa humana”.Além disso, para Cristiane, os documentos médicos comprovaram que a jornalista é “portadora de doença incurável e tem necessidade imperativa de manter o tratamento vigente para seu controle adequado, sendo que sua suspensão, ainda que temporária, pode acarretar aparecimento de outros sintomas, progressão da doença e redução de seu tempo de vida”.Relembre o casoO SBT fez algumas demissões por conta de uma reestruturação do departamento de Jornalismo da emissora em janeiro, o que culminou no desligamento da jornalista durante o tratamento contra o câncer.Em entrevista, ela disse que, quando Silvio Santos estava no comando da empresa, não era assim. Depois disso, a presidente do SBT, Daniela Beyruti, afirmou não saber da situação, mas prometeu investigar.Ainda conforme o Notícias da TV, desde então, a jornalista fez diversas tentativas, por meio de contatos extrajudiciais, de voltar a trabalhar e continuar seu tratamento, mas nada deu certo. Ela, então, entrou com a ação na semana passada.A jornalista havia sido contratada pelo SBT em 2017 e realiza um tratamento contínuo contra o câncer, com medicação oral, desde 2019. Conforme a ex-funcionária, a emissora permitiu que ela ficasse com o convênio ativo durante mais seis meses, o que gerou revolta.A profissional afirmou: “eles disseram que o SBT não era responsável pelo meu câncer. Só que eu trabalho no SBT desde 2017, e meu câncer no cérebro apareceu em 2019. Eles disseram que não é problema deles. Depois disso, vão tentar ver se podem fazer algum acordo para eu pagar e continuar com ele por mais dois anos”.