Caso Marielle: Moraes mantém prisão de ex-delegado e Domingos Brazão

O ex-delegado da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, réus no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018, tiveram as prisões mantidas após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).A decisão foi deferida na quarta-feira, 23, mas foi publicada nesta quinta, 24, pela Suprema Corte. “Diante do exposto, […] indefiro o pedido formulado por Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior, e mantenho a prisão preventiva dos réus Domingos Ignácio Brazão e Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior”.

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A denúncia contra os dois envolvidos no assassinato de Marielle foi aceita pela Primeira Turma do STF em junho do ano passado. Além dos citados, também viraram réus outras três pessoas.Para a investigação da Polícia Federal, o assassinato da vereadora deve-se ao posicionamento contrário da parlamentar aos interesses do grupo político dos irmãos Brazão, ligado a questões fundiárias. No início deste mês, o ministro Alexandre de Moraes concedeu prazo de 30 dias para apresentação das alegações finais na ação penal que trata do assassinato de Marielle.O caso pode ser julgado pela Corte no segundo semestre deste ano.Chiquinho BrazãoO deputado federal Chiquinho Brazão (Sem Partido-RJ) é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro, em 2018. Ele é alvo de uma representação do PSOL por quebra de decoro parlamentar.Cassação de mandato de Chiquinho BrazãoO presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve pautar no plenário da Casa o processo de cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).Conforme apuração da CNN, a expectativa de Motta é pautar o processo ainda no mês de maio, antes da análise do processo de cassação de Glauber Braga (PSOL-RJ).No último dia 10, o processo contra Brazão completou um ano em tramitação na Câmara. Mesmo preso, o parlamentar continuar recebendo o salário de deputado.Relembre o assassinatoA vereadora Marielle Franco (PSOL -RJ) foi assassinada na noite de 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro (RJ). Ela voltava de carro para a sua casa, no bairro da Tijuca, zona norte do Rio, depois de participar de uma reunião na Lapa. A vereadora tinha 38 anos e estava acompanhada pelo motorista Anderson Gomes, de 39, e pela assessora parlamentar Fernanda Chaves, de 43.Em março de 2019, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram presos pela Polícia Civil do Rio. Lessa, apontado como responsável pelos disparos que mataram a vereadora, e Queiroz, suspeito de estar dirigindo o carro usado no crime.

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