Rio-clarense fala sobre legado de pontífice e pontua o acolhimento como peça fundamental no trabalho realizado ao longo dos 12 anos à frente da Igreja Católica
Faleceu na segunda-feira (21), aos 88 anos, Jorge Maria Bergoglio, o papa Francisco. Segundo informações do Vaticano, Francisco, que já estava com a saúde debilitada há tempos, morreu decorrente de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e insuficiência cardíaca. De acordo com atestado assinado pelo médico Andrea Arcangelo, o papa entrou em coma e teve um colapso cardiorrespiratório irreversível.
A morte de papa Francisco, primeiro latino, é sentida no mundo todo e em Rio Claro e região não seria diferente. O Bispo da diocese de Piracicaba, Dom Devair Araújo da Fonseca, lamentou o falecimento do pontífice e reforçou seu legado de amor e vontade estar presente durante a Páscoa, assim como fez Jesus.
Flávia Mengardo Gouvêa, rio-clarense, encontrou-se com papa Francisco em 2022, quando participou da chamada “A Economia de Francisco”.
“Ele foi um norte diferenciado não só para a Igreja Católica, mas para todo o mundo. Trouxe grandes questões, falou sobre inclusão de pessoas trans, homossexuais, negros, pobres, trouxe o acolhimento, sem importar a religião, posição social, com certeza é um dos maiores legados já deixados. Papa Francisco sempre falou sobre as questões econômicas, sobre o capitalismo e suas desigualdades e trabalhava para combatê-las, que suas ideias fiquem e sejam perpetuadas”, analisa Flávia.
Durante entrevista ao Jornal da Manhã de segunda (22), padre Luiz Carlos, da Paróquia Bom Jesus, destacou a herança espiritual e humana do pontífice, marcada pela simplicidade, defesa das minorias e compromisso com o diálogo. E pediu que os católicos sigam em oração pela escolha do novo Papa.
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