A Polícia Civil identificou como Gustavo Oliveira Cardoso, de 23 anos, a vítima de um brutal assassinato registrado na manhã de segunda-feira (21), feriado de Tiradentes, no Bairro Km 7, em Marabá. A vítima era procurada desde junho de 2023 pela Justiça do Maranhão, onde se envolveu em um homicídio registrado na cidade de Poção de Pedras.
Como noticiado pelo Correio de Carajás no início da semana, policiais militares atenderam à ocorrência de assassinato e encontraram o corpo de Gustavo, até então não identificado, com as mãos amarradas com abraçadeiras e apresentado ferimentos por facadas e tiros.
O homem residia sozinho no imóvel, mas estava bebendo com outras pessoas nas horas anteriores ao crime. Em determinado momento, dois homens chegaram na vila de quitinetes e se apresentaram como policiais. Em seguida, entraram na casa e assassinaram Gustavo. Conforme uma testemunha, os homicidas eram pardos e um deles vestia camisa branca e calça jeans, enquanto o outro trajava camisa preta e bermuda.
O Departamento de Homicídios da Polícia Civil foi acionado e identificou que Gustavo é sobrinho de Romerito de Sousa Oliveira, preso em janeiro de 2024, em Marabá, por força de um mandado de prisão preventiva expedido no Maranhão.
Romerito e o irmão, Romário de Sousa Oliveira, são acusados, junto de Gustavo, sobrinho deles, de assassinar o fazendeiro Diassis Mariano, de 38 anos. O crime foi praticado a facadas durante uma discussão em um bar de Poção de Pedras. O trio foi identificado pela Polícia Civil maranhense logo após o crime por meio de imagens de câmeras de segurança.
Romerito estava escondido em Marabá há cerca de um mês quando foi preso pelo Departamento de Homicídios da Polícia Civil. A investigação da morte de Gustavo aponta que ele também vinha se escondendo na cidade, onde se apresentava com o nome de ‘José’.
A Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação para o homicídio registrado nesta segunda. A primeira é de uma possível vingança pela morte ocorrida no Maranhão. Já a outra aponta para um acerto de contas do tráfico de drogas. Na casa onde o crime ocorreu, policiais encontraram porções de maconha e de cocaína e, segundo a investigação, Gustavo estaria devendo fornecedores.
(Da Redação)
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