RG foi roubado há 2 anos, e vítima não retirou a segunda via, situação que impossibilita obter o atestado de óbito. A Fundação Rio Saúde informou que está em contato com outros órgãos estaduais para solucionar o caso. Família tenta sepultar há 12 dias corpo de homem que passou mal em casa e não tem documento
O cabeleireiro Gilberto do Amaral Machado, de 60 anos, morreu após passar mal em casa, no último dia 10 de abril. Desde então, o seu irmão, Adilson, tenta enterrá-lo, o que não havia conseguido até esta terça-feira (22), 12 dias depois.
“É incabível, não tem explicação. Nessa hora, o respeito e a empatia, não existe por parte do governo”, disse Adilson.
Apesar de reconhecido pela família, Gilberto não tem o RG, roubado há 2 anos em um assalto. Sem documento de identificação com foto, o sepultamento não pôde ser realizado já que um atestado de óbito não pode ser emitido.
A família conta que ele sofreu um infarto, foi socorrido pelo Samu e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Realengo, na Zona Oeste do Rio.
Sem estar de posse de um documento com foto, os parentes não conseguiram o atestado de óbito para fazer o sepultamento.
Um perito precisa recolher as digitais do Gilberto para tirar a 2ª via da identidade. Como a UPA não tem estrutura para manter o corpo até o sepultamento, Gilberto foi transferido para o Hospital Anchieta.
De acordo com os parentes, o problema se mantém.
Perito se recusou a ir a área de risco
Segundo o irmão de Gilberto, o perito criminal que deveria colher as digitais se recusou a ir ao hospital porque a região é considerada área de risco.
Com o tempo passando, cresce o medo de que Gilberto acabe enterrado como indigente.
A cunhada de Gilberto, Marlene Machado fala sobre este temor da família:
“Essa é a nossa preocupação, por isso fomos até o hospital ontem. Eu fiz o reconhecimento do corpo, então, nós sabemos que ele está lá, mas isso não basta para família. São 12 dias de sofrimento, ele tem uma mãe de 84 anos, um pai de 88 que querem ver o filho, mas não tem como porque já passaram 12 dias e não vai ter velório. Quanto dias mais serão? Se o perito for, quanto tempo vai demorar para a identidade ser emitida? A família fica parada porque está fora de nossa alçada. Não podemos fazer mais nada”
Em nota, a Fundação Saúde informou que “está em contato com demais órgãos estaduais para dar solução ao caso o mais rapidamente possível. A Fundação se solidariza com a família neste momento difícil e empenhará esforços para que todo o processo seja resolvido”.
O cabeleireiro Gilberto do Amaral Machado, de 60 anos, morreu após passar mal em casa, no último dia 10 de abril. Desde então, o seu irmão, Adilson, tenta enterrá-lo, o que não havia conseguido até esta terça-feira (22), 12 dias depois.
“É incabível, não tem explicação. Nessa hora, o respeito e a empatia, não existe por parte do governo”, disse Adilson.
Apesar de reconhecido pela família, Gilberto não tem o RG, roubado há 2 anos em um assalto. Sem documento de identificação com foto, o sepultamento não pôde ser realizado já que um atestado de óbito não pode ser emitido.
A família conta que ele sofreu um infarto, foi socorrido pelo Samu e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Realengo, na Zona Oeste do Rio.
Sem estar de posse de um documento com foto, os parentes não conseguiram o atestado de óbito para fazer o sepultamento.
Um perito precisa recolher as digitais do Gilberto para tirar a 2ª via da identidade. Como a UPA não tem estrutura para manter o corpo até o sepultamento, Gilberto foi transferido para o Hospital Anchieta.
De acordo com os parentes, o problema se mantém.
Perito se recusou a ir a área de risco
Segundo o irmão de Gilberto, o perito criminal que deveria colher as digitais se recusou a ir ao hospital porque a região é considerada área de risco.
Com o tempo passando, cresce o medo de que Gilberto acabe enterrado como indigente.
A cunhada de Gilberto, Marlene Machado fala sobre este temor da família:
“Essa é a nossa preocupação, por isso fomos até o hospital ontem. Eu fiz o reconhecimento do corpo, então, nós sabemos que ele está lá, mas isso não basta para família. São 12 dias de sofrimento, ele tem uma mãe de 84 anos, um pai de 88 que querem ver o filho, mas não tem como porque já passaram 12 dias e não vai ter velório. Quanto dias mais serão? Se o perito for, quanto tempo vai demorar para a identidade ser emitida? A família fica parada porque está fora de nossa alçada. Não podemos fazer mais nada”
Em nota, a Fundação Saúde informou que “está em contato com demais órgãos estaduais para dar solução ao caso o mais rapidamente possível. A Fundação se solidariza com a família neste momento difícil e empenhará esforços para que todo o processo seja resolvido”.