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Já Farah Monzur, professora assistente de medicina e diretora do Centro de Doenças Inflamatórias Intestinais do Stony Brook Medicine, em Nova York, apontou que o tempo máximo para ficar sentado no vaso sanitário deve ser de 5 a 10 minutos.“É como uma válvula unidirecional: o sangue entra, mas tem dificuldade para retornar”, explica a médica.Xue aponta que a posição aberta do assento do vaso comprime as nádegas e posiciona o reto em uma posição mais baixa, aumentando a pressão nos vasos sanguíneos. Essa pressão pode levar ao inchaço das veias ao redor do ânus e do reto, favorecendo o surgimento de hemorroidas.
Mulher sentada no vaso sanitário | Ilustrativa
| Foto: Freepik
Largue o celularEntão como abandonar o hábito de passar tanto tempo sentado no vaso sanitário? Farah Monzur diz que é preciso deixar celulares, livros e revistas fora do banheiro. ““Não vá com a ideia de que ficará lá por muito tempo. Faça do banheiro um lugar desinteressante”, orienta”.Mas e se, ainda assim, 10 minutos não for o suficiente para conseguir fazer as necessidades? Xue então sugere sair do banheiro, caminhar para estimular os músculos do intestino, beber água e consumir alimentos ricos em fibras, como aveia e feijão.Problemas criados por ficar tempo demais no vasoHemorroidas – A pressão na região anal aumenta o risco de inflamação e dilatação das veiasConstipação – Ficar sentado por muito tempo pode dificultar a evacuação, pois a pressão da posição sentada pode comprimir o intestinoFraqueza muscular pélvica – Permanecer sentado no vaso por longos períodos pode enfraquecer os músculos do assoalho pélvicoProblemas de circulação – A posição sentada por longos períodos pode restringir o fluxo sanguíneo nas pernasCâncer de colón no BrasilDe acordo com o Ministério da Saúde, o número estimado de casos novos de câncer de cólon e reto (ou câncer de intestino) para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 45.630 casos, correspondendo a um risco estimado de 21,10 casos por 100 mil habitantes, sendo 21.970 casos entre os homens e 23.660 casos entre as mulheres.Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto ocupam a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes no Brasil.O câncer de cólon e reto abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon, no reto, que corresponde ao final do intestino imediatamente antes do ânus, e no ânus. É uma doença heterogênea, que se desenvolve predominantemente a partir de mutações genéticas em lesões benignas, como pólipos adenomatosos e serrilhados.