Mais catástrofes, mais prejuízos: também para as seguradoras

 Este deve ser o ano em que as empresas de seguro devem gastar mais dinheiro cobrindo os danos causados por desastres naturais.

Em média, as seguradoras desembolsam US$ 106 bilhões por ano com as perdas. No entanto, em 2024, esse valor pode subir para US$ 151 bi — um recorde para o setor.

Os motivos por trás: Cada vez mais pessoas estão construindo casas e negócios em áreas propensas a desastres, aumentando o número de propriedades em risco.

Ao mesmo tempo, os custos para reconstruir e reparar danos estão subindo. Para se ter ideia, no ano passado foram 37 tempestades que custaram, cada uma, mais de US$ 1 bilhão em perdas — bem acima da média histórica.

As indenizações que a população gaúcha pediu às seguradoras por causa das enchentes do Rio Grande do Sul em maio, por exemplo, somaram quase R$ 2 bilhões.

The big picture: Entre terremotos, tempestades, incêndios e enchentes, os eventos catastróficos no mundo aumentaram de 100 por ano na década de 1970 para cerca de 400 ocorrências anualmente nas últimas décadas.

Nesse cenário, as empresas de seguros estão tentando melhorar as previsões e cálculos para se prepararem melhor diante dos desastres — até pensando em reajustar as taxas cobradas dos clientes todo mês.

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