Popularmente conhecido como “síndrome do lobisomem”, a hipertricose é uma doença com baixa incidência na qual os pelos crescem de forma excessiva pelo corpo. Com exceção das mucosas, palmas das mãos e plantas dos pés, a doença preenchendo toda, ou quase toda, a sua extensão. Pode ser causada por diversos fatores, uma delas, de acordo com alerta publicado pela Anvisa, é o contato da pele do bêbê com áreas onde o minoxidil foi aplicadoO minoxidil é um medicamento usado para tratar a queda de cabelo e a alopecia androgenética, também conhecida como calvície hereditária.Países como França têm relatado casos de hipertricose em bebês após esse contato. O crescimento dos pelos se normalizou após alguns meses da suspensão do contato com o medicamento.A Agência, preocupada, solicitou aos detentores do registro desses medicamentos que incluam nas bulas o risco de hipertricose em bebês após exposição tópica acidental ao minoxidil. Recomenda-se cautela para garantir que os bebês não entrem em contato com locais onde o produto foi aplicado.Ainda conforme o órgão, responsável por fiscalizar produtos, substâncias e serviços que podem representar riscos à saúde da população, orienta que profissionais de saúde devem orientar os pacientes a evitar que crianças tenham contato com as áreas onde o medicamento foi aplicado e lavar as mãos após a aplicação. Pacientes que utilizam minoxidil e têm contato frequente com crianças devem procurar um médico caso percebam um crescimento excessivo de pelos nas crianças.Em caso de eventos adversos, notifique no sistema VigiMed.
Síndrome do lobisomem em bebês: Anvisa faz alerta para medicamento
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