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Na época, Félix fez declarações duras e sinalizou que não estaria com ACM Neto em 2026, abrindo as portas em definitivo para um retorno da aliança com o PT. Hoje prefeita de Lauro de Freitas pelo União Brasil, Débora não tem o apoio oficial de seu antigo partido, o PDT.Procurado pelo Portal A TARDE na manhã desta quinta-feira, 17, o presidente estadual do PDT afirmou que as negociações com o governo de Jerônimo Rodrigues prosseguem, não havendo ainda uma definição.“Estamos conversando”, disse Félix. “Caso confirmada a aliança, isso se dará mais em 2026. Não estamos pedindo participação na atual gestão. Claro, se houver interesse do governo, a gente pode conversar sobre isso também. Mas, a princípio, espaço no governo não é foco da nossa conversa”, garantiu o deputado federal.ResistênciaA iminente mudança de lado capitaneada por Félix deve encontrar algumas resistências dentro do PDT. Os principais opositores ao retorno da legenda à base do governo do estado são o deputado federal Leo Prates (PDT) e a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos (PDT). Ambos são muito ligados ao União Brasil na Bahia e pretendem atuar pela oposição em 2026.Na última segunda-feira, 14, Leo Prates foi questionado pelo Portal A TARDE sobre o tema e defendeu a permanência do PDT na oposição ao governo Jerônimo. Segundo ele, porém, o debate sobre uma possível saída ainda não foi pautado internamente no partido.”Eu desconheço, porque o fórum necessário para estabelecer a mudança de posição do PDT é a executiva estadual e a federal. O presidente [nacional Carlos] Lupi e o presidente Félix ainda não convocaram esse debate. A minha posição é clara: é de defesa da manutenção na oposição”, garantiu Leo Prates.Perguntado se sairia do PDT caso a legenda voltasse a se aliar ao PT na Bahia, Leo Prates desconversou, mas disse que se sente em casa entre os trabalhistas.”Estou muito feliz no PDT. O ministro Carlos Lupi tem me prestigiado muito. É a minha casa, é meu lar”, assegurou.