O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal (PF) na última segunda-feira, 14, por suposta manipulação de resultado esportivo, ao forçar um cartão amarelo na partida contra o Santos, válida pela 31ª rodada do Brasileirão de 2023. A situação ocorreu no estádio Mané Garrincha, em Brasília.Segundo as investigações, o objetivo teria sido beneficiar apostadores próximos ao jogador. Também foram indiciados Wander Nunes Pinto Junior, irmão de Bruno Henrique; Ludymilla Araujo Lima, esposa de Wander; e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do atleta. Amigos de Wander que também apostaram na ocasião foram enquadrados por estelionato.De acordo com a Lei Geral do Esporte (Artigo 200), fraudar ou contribuir para a fraude em competições esportivas pode acarretar pena de dois a seis anos de prisão. Bruno Henrique e seu irmão também foram indiciados por estelionato, que prevê pena adicional de até cinco anos.As suspeitas surgiram após movimentações atípicas em casas de apostas. Em três plataformas, o alerta foi acionado ao identificarem que mais de 95% das apostas em cartões estavam voltadas exclusivamente para o nome de Bruno Henrique. Em uma delas, o índice chegou a 98%.Em partida realizada pelo Campeonato Brasileiro da temporada passada, o atacante levou o cartão amarelo por fazer falta em Soteldo, do Santos, aos 50 minutos do segundo tempo. A partida terminou em vitória por 2 a 1 para o clube paulista.O lance lhe rendeu o cartão amarelo, que se tornou alvo das apostas suspeitas. Depois, BH ainda foi expulso por reclamação. O Flamengo ainda não se posicionou oficialmente sobre o indiciamento de seu jogador.
Bruno Henrique é indiciado pela PF por forçar cartão amarelo em jogo
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