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MST/Divulgação
O atropelamento de dois militantes do Movimento Sem Terra, nesta manhã (15), está sendo tratado como crime de político pelas suas lideranças. As duas vítimas estavam na Marcha em Defesa da Reforma Agrária e da Democracia – uma manifestação pacífica – quando foram atingidas por um carro, de propósito. A placa foi anotada e entregue às autoridades para investigação.Segundo testemunhas, a tentativa de homicídio ocorreu na Avenida Abdias de Carvalho, no bairro dos Torrões, nas imediações do Compaz Ariano Suassuna. TRAUMATISMO CRANIANO Uma das vítimas sofreu traumatismo craniano e está em coma, Gideone Sidônio de Menezes Filho, 67 anos. Passa por cirurgia no Hospital da Restauração, para onde foi levado após receber os primeiros socorros na Upa Torrões.O segundo militante atropelado teve escoriações mais leves e passa bem. “Estamos tomando as medidas cabíveis para que o responsável seja identificado e responsabilizado pelos seus atos. Pedimos justiça pelo nosso companheiro que se encontra em estado grave, e que o responsável por esse crime de ódio seja identificado e punido pelo que cometeu. Não permitiremos que o ódio faça mais vítimas”, disse o MST nacional e local em nota conjunta.”CRIME INACEITÁVEL”, DIZ SENADORA TERESA LEITÃOSegundo a senadora Teresa Leitão (PT), “o crime é inaceitável”. “Um crime que precisa ser apurado e punido com máxima agilidade e eficiência. Toda minha solidariedade às vítimas e ao Movimento. Respeito e justiça é o que esperamos e vamos exigir”.O deputado federal Guilherme Boulos (Psol), também se posicionou pelo antigo Twitter, o X. “Minha solidariedade aos companheiros do MST e a todos os movimentos de luta, constantemente vítimas do ódio e da violência política. Basta!”Já deputada estadual Rosa Amorim (PT), ligada ao movimento, posicionou-se: “Hoje de manhã nós fomos surpreendidos por um motorista que veio com muita violência, com muita agressividade para cima da militância do Movimento Sem Terra, um ato criminoso no qual nós tivemos uma vítima grave, que foi Gideone. Ele saiu ferido, teve que ser hospitalizado, está em coma nesse momento e passa por cirurgia”.Segundo a deputada, o integrante do sem-terra foi “vítima da violência política”. “Nós pedimos justiça por esse companheiro do Movimento Sem Terra, porque não é justo os militantes virem até o Recife para lutar por melhores condições de vida e sofrer as consequências de uma violência política desleal”.A assessoria da parlamentar confirmou que que o motorista furou o bloqueio do ato e bateu nas vítimas. Ele não prestou socorro e fugiu do local.QUAL O MOTIVO DA MANIFESTAÇÃO?O MST seguia na Marcha em Defesa da Reforma Agrária e da Democracia quando os atropelamentos ocorreram. A concentração do ato começou por volta das das 8h, na sede da Chesf, localizada na Avenida Abdias de Carvalho, nº 1778. Nesta tarde, eles fizeram concentração na Praça do Derby, no bairro de mesmo nome, e depois seguem para o Palácio das Princesas, onde querem abrir diálogo com o governo.VEJA REPERCUSSÕESO que disse o MST nacional e MST-PE
Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por MST (@movimentosemterra)O que disse o PT de Pernambuco? Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras de Pernambuco 🚩 (@ptpernambuco)O que disse o deputado federal Guilherme Boulos
Um militante do MST está em coma com traumatismo craniano, porque foi vítima de um atropelamento intencional durante a Marcha em Defesa da Reforma Agrária, em Recife hoje pela manhã. O criminoso motorista fugiu sem prestar socorro!Minha solidariedade aos companheiros do…— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) April 15, 2025O que disse o Movimento Camponês popular?
Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Movimento Camponês Popular de Pernambuco (@mcp_pe)O que disse o vereador de Petrolina?
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