Um ano após enchente no Vale do Taquari, nenhuma casa definitiva foi entregue às famílias afetadas

Um ano após a devastadora enchente que atingiu o Vale do Taquari em setembro de 2023, as famílias que perderam suas casas ainda aguardam a entrega de moradias definitivas. A tragédia, que deixou 54 mortos e quatro desaparecidos, transformou a região em um símbolo do alerta climático no Rio Grande do Sul, e a situação extrema se repetiria novamente em 2024.

Além das residências destruídas, diversas pontes na Serra, onde nasce o Rio Taquari, ainda não foram reconstruídas. A falta de infraestrutura tem impactado diretamente a economia local, dificultando o transporte e o comércio nas áreas afetadas.

A enchente, ocorrida em 4 de setembro de 2023, fez com que o Rio Taquari atingisse a marca de 29 metros, ultrapassando em 10 metros a cota de inundação e elevando o nível do rio em 16 metros acima do normal. A força das águas foi tão intensa que arrastou casas e deixou um cenário de destruição generalizada.

Das 54 vítimas fatais, a maioria ocorreu no Vale do Taquari. As cidades de Muçum e Roca Sales foram as mais afetadas, com 17 e 14 mortes, respectivamente. Até hoje, dois moradores de Muçum, um de Lajeado e um de Arroio do Meio permanecem desaparecidos.

O desastre também trouxe consequências duradouras para a infraestrutura da região. Além da perda de moradias, muitas pontes essenciais para a circulação de pessoas e mercadorias ainda não foram reconstruídas, o que afeta diretamente a recuperação econômica das áreas atingidas.

A comunidade local segue em busca de respostas e espera que as promessas de reconstrução e entrega de novas moradias sejam cumpridas, enquanto tenta se reerguer diante da tragédia.

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