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“Eu sou mãe. Aqui temos pais e mães neste plenário e nessas galerias. Como suportaríamos se algo semelhante acontecesse a um filho nosso ou a uma filha nossa? Nós não suportaríamos. Por isso, eu peço a cada deputada e deputado que use o poder que tem para exigir que a justiça seja feita”, acrescentou a deputada comunista.A parlamentar aproveitou para defender o uso das chamadas “bodycams” (câmeras corporais) por todos os policiais militares da Bahia, como forma de dirimir as dúvidas sobre fatos ocorridos em operações.“Há uma guerra de versões. A versão da guarnição policial e a versão da população. Geralmente, quando essa guerra de versões acontece, a palavra da comunidade é enterrada junto com o corpo que tomba, porque o lugar de fala das nossas comunidades pretas e pobres é desvalorizado, e acaba prevalecendo a voz da estrutura de Estado”, apontou Olívia.
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“Eu gostaria muito que aqueles policiais estivessem usando as câmeras corporais. É por isso que a gente fala sobre isso aqui, porque, numa hora dessas, a gente teria a prova, a filmagem das câmeras, registrando portanto aquela operação. Mas, infelizmente, nenhum policial usava as câmeras. A câmera é um instrumento avançado tecnológico para dirimir dúvidas e impedir que prevaleça a injustiça. Que a justiça seja feita para a menina e também para a instituição policial”, concluiu a deputada.