Menina engravida em jogo de ‘roleta russa’, entenda implicações legais

Um caso polêmico chamou atenção recentemente, após uma jovem de 13 anos engravidar durante uma brincadeira, na escola, conhecida como ‘roleta russa’. Atualmente, o caso inusitado viralizou depois do comentário de uma professora que explicou o ocorrido em um Podcast.A professora revelou que a menina sofreu bullying e pressão familiar para continuar os estudos. Em conversa com a ela, a professora questionou se a garota havia engravidado da pessoa que ela namorava, mas a estudante disse não saber quem era o pai da criança e relembrou o momento que resultou na gestação.“A gente sempre faz festa e, às vezes, na festa rola uma roleta russa. Você sabe o que é roleta russa? Os meninos se sentam em várias cadeiras, ficam com ereção e as meninas passam sentando. E eu engravidei numa roleta russa, então, eu não sei de quem”, relatou a jovem, ao detalhar que a ‘festa’ teve ampla participação de outras alunas da turma.

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Posteriormente, a educadora disse ter dado um suporte emocional continuado par a menina durante um tempo. Mas o caso acende alguns debates primordiais sobre educação sexual, gravidez na adolescência e saúde sexual.Implicações legaisLegalmente, de acordo com a proteção dos direitos do adolescente, a gravidez precoce deve ser encarada a partir da garantia e inclusão ao acesso a cuidados de saúde e educação. Assim, socialmente, o estigma associado à gravidez na adolescência pode promover uma cultura de compreensão e apoio.Outra questão central na prevenção da gravidez na adolescência é a implementação de políticas públicas para abordar as causas, como a falta de educação sexual e o acesso limitado a métodos contraceptivos.Ao contrário do bullying e pressão familiar que a menina passou, especialistas apontam para o apoio emocional à adolescente grávida como responsabilidade compartilhada entre a família, a escola e a comunidade.A escola pode excercer o papel de flexibilizar a educação por meio de recursos para permanência da estudante na escola, além disso, a comunidade também deve fornecer recursos como assistência médica e social. Essas medidas são essenciais como suporte a garotas que venham a passar por gravidez precoce.Veja vídeo da professora comentando o caso:

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