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No ano do atentado, o ex-presidente precisou se submeter a duas cirurgias. No dia 8 de setembro, horas após ser esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), a equipe médica abriu o abdome de Bolsonaro para “vasculhar a região até chegar ao diagnóstico”. O político sofreu uma lesão em uma veia abdominal, mas o ferimento mais grave ocorreu no intestino grosso. Os médicos precisaram realizar uma colostomia, quando uma bolsa é acoplada ao abdome.No dia 12 de setembro, o então candidato à presidência foi submetido a uma cirurgia de emergência por causa de uma obstrução do intestino delgado e depois foi reencaminhado para a UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo.Em janeiro de 2019, ele precisou fazer um procedimento para retirar a bolsa de colostomia. A intervenção durou cerca de 7 horas, e ocorreu sem intercorrências ou necessidade de transfusão de sangue.Em setembro do mesmo ano, O ex-presidente fez uma cirurgia para correção de uma hérnia incisional, decorrente das sucessivas cirurgias. Considerado de médio porte, o procedimento durou cerca de cinco horas e já era esperado pela equipe médica.Em setembro de 2023, cinco anos depois da facada, Bolsonaro passou por uma endoscopia digestiva para tratar um quadro de refluxo gástrico, uma septoplastia (correção do septo nasal) e demais procedimentos na região oro-nasal, conforme detalhado no boletim médico.Quadro atualDe acordo com a última atualização do boletim médico, divulgado na noite de segunda-feira, 14, o ex-presidente Jair Bolsonaro apresenta “boa evolução clínica”, sem qualquer intercorrência.Bolsonaro também não sente dores e se encontra acordado, além de ter iniciado o procedimento de “deambulação assistida”, quando o paciente é levantado com auxílio de outra pessoa ou de um dispositivo. O ex-presidente da República, entretanto, segue sem previsão de alta médica até o momento.