
Casal está desaparecido desde janeiro. Corpos de Glênia Borges da Silva Souza, de 41 anos, e Deived de Oliveira Ferreira, de 21 anos, ainda não foram encontrados. Casal desapareceu pós sair de Brasília por causa de dívidas de drogas com uma organização criminosa
Polícia Civil de Mato Grosso
A Polícia Civil cumpriu sete mandados de busca e apreensão domiciliar contra suspeitos de integrar uma organização criminosa envolvida no sequestro, tortura e ocultação de cadáver de um casal, em janeiro. Os corpos de Glênia Borges da Silva Souza, de 41 anos, e Deived de Oliveira Ferreira, de 21 anos, ainda não foram encontrados.
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Os mandados foram cumpridos durante a Operação Verdades Ocultas 2, na manhã desta terça-feira (15) em Cocalinho, a 765 km de Cuiabá.
Segundo a polícia, os alvos são três adultos e dois menores de idade. O casal desapareceu após sair de Brasília por causa de dívidas de drogas com uma organização criminosa, além de estarem envolvidos em diversos furtos.
Em janeiro, eles embarcaram em um ônibus em Goiânia (GO) com destino a Cocalinho. Depois que a família se recusou a recebê-los, eles se hospedaram em um local conhecido como ponto de venda e uso de drogas.
Família se recusou a recebê-los e casal se hospedou em um local conhecido como ponto de venda e uso de drogas
Polícia Civil de Mato Grosso
Ainda de acordo com a polícia, o casal foi sequestrado da casa por integrantes da organização criminosa e levado para a casa de outro membro do grupo, onde teriam sido torturados e mortos.
Não há registros de que o casal tenha deixado a cidade, reforçando a hipótese de que foram mortos a mando da organização criminosa.
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Operação Verdades Ocultas
A primeira fase da operação ocorreu em março, e diz respeito a outra investigação de crimes de tortura, homicídio qualificado e ocultação de cadáver, praticadas pelo mesmo grupo criminoso em Coalinho.
Na época, cinco homens e uma mulher aplicaram um castigo na vítima após supostamente abusar sexualmente de uma criança de 7 anos. Entre os investigados, dois foram identificados como disciplinadores e executores dos crimes de tortura contra a vítima.