Livros de Mario Vargas Llosa podem ser lidos online e gratuitamente, saiba como

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, lamentou a morte de Mario Vargas Llosa em um comunicado divulgado na tarde desta segunda-feira, 14. O escritor e vencedor do prêmio Nobel de Literatura em 2010, morreu neste domingo, 13, aos 89 anos de idade.Para homenageá-lo, a pasta disponibilizou as obras do escritor peruano gratuitamente no site e aplicativo da BiblioSP, biblioteca online da Prefeitura de São Paulo com acervo de 17 mil itens, incluindo livros, quadrinhos, graphic novels, audiobooks e documentos digitais.Alguns dos títulos que podem ser encontrados no site são: Conversas com Vargas Llosa, Cartas a Um Jovem Escritor, A Festa do Bode e A Guerra do Fim do Mundo.O primeiro livro de Mario Vargas Llosa foi Os Chefes, uma série de contos, lançado em 1959, quando tinha 23 anos, e lhe rendeu o prêmio Leopoldo Aras. Com o passar dos anos, vieram obras importantes como Conversa no Catedral, A Guerra do Fim do Mundo, A Cidade e os Cachorros e A Festa do Bode.Em outubro de 2023, ele lançou seu último romance, Le Dedico Mi Silencio. “Nunca deixarei de trabalhar e espero ter forças para fazê-lo até o fim”, disse na época, anunciando que se tratava de seu último livro completo feito do zero. “Agora gostaria de escrever um ensaio sobre Sartre, que foi meu professor quando jovem. Será a última coisa que escreverei”, explicou.O escritor trabalhou como colunista do Estadão entre 1996 e 2024. A última coluna, publicada pelo jornal em 21 de fevereiro de 2024, era intitulada “Por que a verdade é a pedra de toque do jornalismo?”.Nela, o escritor, também jornalista, deixou um conselho para aqueles que desejam seguir a profissão: “Meu conselho aos jovens jornalistas, como já disse, é que sempre digam a verdade, mesmo que seja difícil de assimilar e descrever, de acordo com a realidade.” Vargas Llosa ganhou seu Nobel de Literatura em 2010. Segundo a Academia Sueca, que organiza o evento, ele recebeu a condecoração “por sua cartografia de estruturas de poder e suas imagens vigorosas sobre a resistência, revolta e derrota do indivíduo”.*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais
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