Cozinhas Solidárias Ancestrais são símbolos de resistência

As Cozinhas Solidárias não apenas demandam reconhecimento dos hábitos alimentares. Elas também buscam governar o próprio estado do qual solicitam garantias, não são, elas estão sendo resistência. Partindo de iniciativas que promovem a alimentação coletiva em todo o País, especialmente em áreas urbanas e periféricas, cuja a proliferação se acentuou durante a pandemia de Covid-19. Dentro deste contexto as enchentes de abril/maio 2024, o estado do Rio Grande do Sul, fez com que às cozinhas solidárias organizadas em bairros populares, ocupações e zonas de fluxo de trabalhadores urbanos, ganhando nova visibilidade.

E com essa exposição, a Tradição de Matriz Africana tem seu papel de protagonismo, pois se reconhece como uma cozinha Solidária Ancestral.
Os Povos Tradicionais da Matriz Africana sempre utilizaram a partir de sua cultura o formato Alimentar coletivo, de forma gratuita. Convidando seus adeptos e a comunidade como um todo a fazer refeições conjuntas.
Alimentando-se com a ancestralidade é sagrado. E todos aqueles que quiserem, puderem e necessitam de alimentação são bem vindos.
No exercício da vontade de governo e do poder popular, às Cozinhas Solidárias Ancestrais, articulam a oferta do bem viver como a uma transformação civilizatória. Garantindo o poder de encerrar o ciclo, sem abrir mão de luta contra a fome.

Para Iyá Itanajara de Osun, Autoridade Tradicional da cidade de Porto Alegre/RS. As cozinhas solidárias querem ditar as regras sobre os hábitos alimentares das comunidades periferias e das tradições. Essas são as escolhas individuais de consumo.
“Esse de fato é um convite à refletirmos de como faremos essa contribuição com essas iniciativas e com o combate a fome na Brasil.” Completa.

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