O corte de hora extras aos motoristas da Fundação Municipal de Saúde segue sendo motivo de reclamações e queixas por parte de pacientes que dependem do serviço em Rio Claro
O corte de hora extras aos motoristas da Fundação Municipal de Saúde, determinado pela Justiça, segue sendo motivo de reclamações e queixas por parte de pacientes que dependem do serviço no município de Rio Claro.
No início deste mês, veio à tona o caso do paciente que foi levado para Jaú e ficou “esquecido” por mais um dia e meio pela Fundação de Saúde. O fato foi parar na Câmara Municipal que convocou o presidente da FMS para uma reunião de esclarecimentos. Na data marcada Marco Aurélio Mestrinel disse: “Houve uma falha de comunicação enorme que acabou com esse ocorrido, com toda seriedade e humildade a gente vai [verificar]. Temos que apurar, fazer gestão para que isso tenha o mínimo de chance de ocorrer de novo. Se houver direito de punição, terá a quem tiver que ter”.
Neste semana, um novo fato chegou até o JC que conversou com o paciente Leonardo Anselmo Adler, morador do bairro Santa Maria, que faz tratamento em Bauru: “Eu faço tratamento para hanseníase e na terça-feira, dia 8, saí da minha casa às 03h30 com o motorista da Fundação Municipal de Saúde. Por volta das 05h45 ele me deixou no hospital de Bauru e veio embora dizendo que outro motorista iria me pegar. Quando foi 14h30 eu fiz contato via WhatsApp para irem me buscar e pediram para eu aguardar. Deu 18h e ninguém apareceu eu fiz contato de novo avisando que ninguém tinha chegado ainda e me avisaram que estavam a caminho. O meu terceiro contato foi às 20h e por fim somente às 21h25 chegou um motorista para me buscar”, revela o paciente.
Leonardo afirma que chegou em sua residência faltando pouco minutos para meia-noite: “O que me deixa indignado é o descaso, a falta de respeito. Fiquei lá esperando com o hospital vazio. Eu sei que Bauru não é perto, mas do meu primeiro contato até chegar um motorista foram 7 horas de espera”, lamentou Leonardo.
A reportagem procurou a Fundação Municipal de Saúde que afirmou que não houve nenhum ato falho neste caso e nem esquecimento. Que o paciente foi buscado mais tarde, porém, que isso foi comunicado a ele e que o tempo todo estavam em contato.
Leia a notícia “Descaso”, diz paciente após espera de 7 horas em hospital em Jornal Cidade RC.