Com a chegada do outono, que iniciou no dia 20 de março, há uma maior incidência
de doenças respiratórias como rinite, sinusite, bronquite, resfriados, gripe, entre
outras. Embora seja uma estação com temperaturas amenas, o ar fica mais seco e com a qualidade comprometida após as chuvas do verão, o que pode ter um impacto na saúde respiratória. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), 30% da população brasileira apresenta alguma alergia respiratória.
Renato Praxedes, médico Alergista e Imunologista, explica que a melhor maneira de evitar essas doenças ou o aumento dos sintomas em quadros crônicos é manter a
alimentação saudável e a atividade física regular, evitar aglomerações e ambientes
fechados com muitas pessoas, poeira e fumaça.
“Além disso, é fundamental ingerir água durante todo o dia, reforçar o sistema de
defesa do organismo com alimentos ricos em vitamina A (cenoura, manga, brócolis,
alface e ovo), vitamina C (laranja, acerola, limão, mamão, abacaxi), vitamina E (azeite,
molho de tomate, semente de girassol), zinco (carne vermelha, frango, peixe, fígado)”, pontua.
Sintomas
O médico lembra que os sintomas característicos dependem da doença envolvida, mas, em geral, são tosse seca, coriza, congestão nasal, olhos vermelhos e ardência, falta de ar, espirros. “Se forem quadros virais ou bacterianos, alguns sintomas tendem a ser mais impactantes como dor de cabeça, febre, vômitos, diarreia, prostração. Emgeral, os idosos podem ter um grau de comprometimento maior e essa população deve estar com o calendário vacinal em dia para evitar doenças mais graves ou o agravamento, nutrição adequada, hidratação e evitar aglomerações nesse período”, ressalta.
Caso sejam identificados os sintomas, o paciente deve procurar atendimento médico
o mais breve possível, evitando o agravamento das doenças típicas dessa época do ano.
Prevenção e tratamento
Para quem sofre com essas alergias, o ideal é investir em prevenção e, quando
necessário, tratamento adequado. “O uso de medicamentos como anti-histamínicos,
broncodilatadores e corticoides pode ser indicado, sempre com orientação médica.
Além disso, manter os ambientes bem ventilados e limpos faz toda a diferença”,
orienta Dr. Renato.
A recomendação é procurar um alergista diante de sintomas persistentes ou
recorrentes, para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado.