
Operação foi deflagrada com apoio da Polícia Militar e Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Grupo Organizado (Gaeco). Investigação mira possíveis atos de corrupção envolvendo um procurador jurídico do município. MP realiza buscas na Secretaria Jurídica da Prefeitura de Bauru (SP) em ação contra grilagem de imóveis
TV TEM/reprodução
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Grupo Organizado (Gaeco) cumpriu mandados de busca e apreensão na Secretaria Jurídica da Prefeitura de Bauru (SP) em uma investigação contra grilagem de imóveis no município nesta sexta-feira (11).
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Segundo o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), a ação denominada ‘Operação Grileiros’ foi deflagrada pois foram identificados novos alvos relacionados à organização criminosa já investigada.
O Gaeco mira possíveis atos de corrupção envolvendo um procurador jurídico da Prefeitura de Bauru, com a participação também de um corretor de imóveis e de outro integrante da organização criminosa. Mandados também foram realizados em São Paulo (SP).
Além disso, o MP-SP identificou criminosos que auxiliavam na falsificação de contratos usados posteriormente pela organização para processos de usucapião, que é um instituto jurídico que permite adquirir uma propriedade após a posse por um período determinado, e adjudicação compulsória, que permite a transferência de um imóvel para o comprador, mesmo que o vendedor não cumpra com suas obrigações.
MP realiza buscas na Secretaria Jurídica da Prefeitura de Bauru (SP) em ação contra grilagem de imóveis
TV TEM/reprodução
Essa segunda fase da operação foi realizada com apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil, e também contou com a participação de promotores de Justiça e servidores do Ministério Público.
Até o momento, a investigação, que continua em andamento, resultou no comprimento de mais de 40 mandados de busca e apreensão, diversas prisões preventivas, medidas cautelares pessoais e sequestro de imóveis apontados como possíveis produtos do crime.
Em nota, a Prefeitura de Bauru (SP) afirmou que tem colaborado com o Ministério Público e com o Gaeco, fornecendo documentos e informações que foram fundamentais para o avanço das investigações e para o desencadeamento da operação.
A Prefeitura disse ainda que aguarda as informações oficiais para, com base em dados concretos, avaliar as providências cabíveis, quanto ao possível envolvendo de servidores. Ainda de acordo com a administração municipal, o funcionário investigado não foi afastado das funções.
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