Minha Casa, Minha Vida: governo vai aumenta renda de todas as faixas

O governo federal anunciou novas mudanças para ampliar o acesso ao financiamento habitacional do programa “Minha Casa, Minha Vida”. A partir do final de maio, cada faixa de renda terá aumento e o programa passará a atender famílias com renda mensal de até R$ 12 mil, em uma nova faixa de renda.Anteriormente, a faixa de renda era de até R$ 8 mil, com a ampliação, passará a até R$ 8,6 mil. O teto do valor do imóvel enquadrado no programa também subiu para R$ 500 mil, antes de R$ 350 mil.Segundo o Ministério das Cidades, o governo encaminhará ao Conselho Curador FGTS, a proposta de ampliação da Faixa 3 do programa para atender famílias com renda mensal de até R$ 8,6 mil para áreas urbanas.Pela nova regra do programa, ficará assim: Faixa 1: valor subirá de R$ 2.640 para R$ 2.850 mensais; Faixa 2: renda máxima subirá de R$ 4,4 mil para R$ 4,7 mil e Faixa 3: ganho familiar subirá de R$ 8 mil para R$ 8,6 mil.

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A linha estendida do programa prevê a possibilidade de financiamento de até 420 meses, taxa de juros de juros de 10,50% a.a., abaixo das taxas atuais de mercado, por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).Segundo o Ministério das Cidades, a expectativa é de que a nova “Faixa 4”, para renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, estimule ainda mais o setor imobiliário brasileiro e que mais de 120 mil famílias sejam beneficiadas pela mudança. Em 2024 foram contempladas 207 mil famílias na faixa 3, que acessa financiamentos a taxas de juros de 7,66 a 8,16% a.a. e imóveis com valor de até R$ 350 mil.Para viabilizar a ampliação do limite de renda, o Fundo Social do Pré-Sal vai passar a compor o orçamento das Faixas 1 e 2 do programa habitacional do Ministério das Cidades, além também de direcionar R$ 15 bilhões do fundo social para as famílias enquadradas na Faixa 3, por se tratar de habitação popular. Originalmente, esses recursos seriam destinados à nova linha para a classe média.

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