Leia Também:
Brasil deve adotar medidas de reciprocidade no comércio exterior
Regras para vagões de mulheres no metrô serão discutidas nesta sexta
Senadores dos EUA tentam limitar o poder tarifário de Trump
Durante a sessão, ele disse que há distorções de percepção da atuação do crime organizado, que, afirmou, não está concentrado nas áreas populares.Ao dizer que o “crime não está no morro”, o ministro foi aplaudido por representantes de movimentos sociais que acompanharam o julgamento no plenário do STF.Na avaliação de Dino, o crime organizado é estruturado com financiamento das milícias e na lavagem de dinheiro.”Não é verdade. O que tem de principal no crime organizado no Rio de Janeiro não está nos bairros populares. Não está nos morros, nem nas periferias. Na verdade, está no asfalto”, afirmou.”Tiros a esmo”Dino, que foi ministro da Justiça e governador do Maranhão, acrescentou também que segurança pública não é somente dar “tiros a esmo”.”Segurança pública não é dar tiros aleatoriamente. Se tiver que dar, eventualmente, fazê-lo com método, uso da força legítima pelo Estado”, completou.Mais cedo, o Supremo Tribunal Federal definiu medidas para combater a letalidade policial durante operações da Polícia Militar contra o crime organizado nas comunidades do Rio de Janeiro.Conforme a decisão do STF, o governo do Rio deverá seguir diversas regras nessas operações, como o uso proporcional da força policial, câmeras nas viaturas e elaboração de um plano de reocupação de territórios invadidos pelas organizações criminosas.