Deputado revela motivo de insistir pela 1ª vice da Alba

A insistência do deputado estadual Júnior Muniz (PT) em pleitear a 1ª vice-presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) tem um motivo: um acordo feito com o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), ainda em 2023, no início das novas legislaturas na Casa.Em todas as suas aparições públicas, o parlamentar vem demonstrando que não desistirá fácil da cadeira, mesmo concorrendo ao posto com a deputada Fátima Nunes, sua correligionária. Ao Portal A TARDE, nesta terça-feira, 1º, o petista contou a razão da sua persistência.“Lá atrás, eu fui o 1º secretário da Casa e naquele momento, eu abri mão da primeira secretária em prol da candidatura de Zé Raimundo. Naquele momento, nós fizemos um acordo, Caetano que era da Serin [Secretaria estadual de Relações Institucionais] na época, Adolfo Menezes, que era o presidente da Casa, e o líder Rosemberg Pinto. [Na ocasião, pediram] que eu abrisse mão que fazia a composição com Zé Raimundo para que naquele momento ele fosse o vice-presidente e eu fosse para a CCJ [Comissão de Constituição e Justiça]”, contou Muniz, antes da sessão legislativa na Alba.

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Apesar disso, o legislador afirma que o trato firmado entre os políticos não foi consumado. O petista ainda citou as negociações para que Rosemberg fosse indicado para o cargo durante a eleição do agora ex-presidente Adolfo Menezes (PSD), que foi reeleito, em fevereiro, no entanto, foi destituído do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal.“Recentemente, veio a candidatura, eu coloquei o meu nome e Rosemberg colocou o nome dele, mas naquele momento para unir forças, eu fui a favor de Rosemberg. Eu disse: ‘Rosemberg, eu lhe apoio. Mas, se abrir uma vacância, eu quero ser o nome escolhido da bancada’. Fechamos aquele acordo”, relatou.Durante a conversa, ele reforçou a cobrança para que o acordo firmado com o líder da maioria seja cumprido. “Quando se faz acordo, não se cumpre? Se não cumprir o acordo, diga: ‘não, não tenho condições de cumprir. Eu errei’. Mas, eu fiz o acordo. E não tirar uma de boa e dizer que eu estava viajando e que agora é machismo da Assembleia”, afirmou o deputado estadual.E acrescentou: “Não estou usando por infidelidade. Tenho todas as credenciais para ser candidato. Sou do partido, sou da bancada e tenho todas as credenciais. E espero que tenha eleição, porque voto eu tenho”.  Em coletiva de imprensa, o deputado estadual informou qual a sua única condição para desistir do pleito. “Sou soldado do governador Jerônimo. Se ele chegar e me pedir é uma coisa, mas até o momento, ele não se envolveu na campanha”. 

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