Técnico pede VAR após abitragem polêmica no Brasileirão Feminino

Em uma partida marcada por decisões controversas da arbitragem, o Bahia empatou em 1 a 1 com o América-MG, pela terceira rodada do Brasileirão Feminino. O resultado, no entanto, ficou em segundo plano diante da expulsão da goleira Yanne nos primeiros minutos do jogo, lance que gerou fortes críticas do técnico Felipe Freitas.”Detesto falar sobre arbitragem. No jogo anterior, eu falei e não foi da nossa especificamente. Hoje, na minha ótica, um erro claro da arbitragem e que não pode acontecer”, desabafou o treinador, que questionou a interpretação do lance pela árbitra. “Se ela dá que essa bola foi mão da Yanne, mas se você reparar, a Yanne ganha a bola, rebate e bate na mão fechada. Ela não faz um movimento que não era natural”.Freitas argumentou que a expulsão foi excessiva, já que não se tratava de uma chance clara de gol. “O cartão poderia acontecer se fosse uma chance clara de gol. Precisa da direção, domínio, defensoras e distância para o gol. Não merecia cartão vermelho”, afirmou.

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O técnico do Bahia cobrou a implementação do árbitro de vídeo (VAR) no Brasileirão Feminino, seguindo o modelo do masculino. “Precisa rever no futebol feminino o sistema de arbitragem. Vamos falar de equidade. Já é o segundo jogo que somos prejudicados”, ressaltou.Apesar da desvantagem numérica, o Bahia conseguiu marcar um gol logo no início da partida, demonstrando poder de reação. “Conseguimos fazer um gol em dois minutos e depois tivemos uma atleta expulsa. Precisamos nos reestruturar fisicamente, tecnicamente, taticamente, fazer substituições…”, explicou Felipe Freitas.O treinador também destacou a evolução da equipe ao longo da competição. “O time tem evoluído bem. Tivemos algumas dificuldades nos outros jogos em relação aos tempos. Fica um pouco difícil uma avaliação geral. Com uma a menos, muita coisa muda. Mas eu vejo uma evolução”, avaliou.

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